O meia Gustavo Scarpa, do Atlético, teve um alento no processo movido contra a empresa WLCJ Consultoria e Gestão Empresarial, do atacante Willian Bigode. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou o bloqueio de cerca de R$ 530 mil das contas bancárias  do jogador santista, além do bloqueio de 10% do salário que o atleta recebe em seu clube atual, e de 20% do valor que Bigode ainda tem a receber do Fluminense, equipe em que atuou antes de fechar com o alvinegro praiano.

Scarpa acusa a empresa de Willian Bigode de participação comercial em golpe financeiro praticado pela Xland Holding, que gerou prejuízo de R$ 6,3 milhões ao jogador atleticano. O atleta recorreu à Justiça e pede a devolução do valor investido na empresa Xland, que prometia rendimentos de até 5% ao mês em operações com criptomoedas.

Scarpa teria sido convencido por Bigode a fazer o investimento na empresa na época em que eles atuavam juntos pelo Palmeiras. O meia alega que a empresa de Willian teria intermediado o acordo. 

Em fevereiro de 2023, o TJSP acatou o pedido da defesa de Scarpa para incluir a empresa de Willian Bigode no polo passivo do processo. A defesa do jogador santista alega que a WLCJ Consultoria e Gestão Empresarial não tem relação no contrato de Scarpa com a Xland. 

Em junho, a Justiça deferiu a tentativa de bloqueio de ativos financeiros em nome de Willian Bigode e de outras duas sócias da WLCJ.