Um dos reforços do Atlético para a temporada, o atacante Júnior Santos utilizará a camisa 37 por um motivo especial. Mas não será a primeira vez que um atleta alvinegro terá a inusitada numeração às costas. O número já foi adotado por um jogador campeão brasileiro pelo Galo.
O atleta em questão é o volante Tchê Tchê. Contratado pelo Atlético em 2020, o jogador acabou tendo papel importante no elenco alvinegro naquele 'ano mágico' de 2021, quando o clube conquistou o Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão. E usando a camisa 37.
Em 2022, Tchê Tchê também foi campeão Mineiro e da Supercopa do Brasil. No total, fez 65 jogos pelo Atlético, tendo marcado dois gols.
Curiosamente, após a saída de Tchê Tchê para o Botafogo, em abril de 2022, o número 37 passou a ser utilizado pelo meia-atacante Pedrinho, mas o atleta só passaria a ter mais oportunidades no time a partir de julho daquele ano.
A camisa 37 também chegou a ser utilizada por jogadores do Atlético em outras temporadas. Entretanto, na maioria das vezes, era designada a pratas da casa que praticamente apenas 'compunham' o elenco e poucas vezes eram acionados.
Uma das exceções foi o atacante Marquinhos. Jogador 'de beirada', ele ficou com a 37 em sua primeira temporada no elenco profissional, mas atuou em apenas um jogo da Série A. Só a partir de 2019, quando já utilizava outro número, é que passou a ter mais oportunidades.
Outro que também ficou com o número 37 foi o zagueiro Nathan Silva, mas na temporada 2015/2016, quando sequer atuava. Ele só veio a estrear pelo time profissional em 2017, na Florida Cup. E passaria a ter sequência depois em 2021, também sendo importante na conquista do Triplete (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão).
Outras vezes em que a camisa 37 foi usada no Atlético:
2008/2009 - zagueiro Samuel, revelado na base, que não chegou a atuar como profissional
2010/2011 - meia Jheimy, que teve poucas oportunidades na Copa Sul-Americana de 2010.
2012/2013 - lateral direito Michel, formado na base, fez 23 jogos oficiais pelo Galo, sendo um deles simplesmente a final da Copa Libertadores, conquistada pelo Atlético em 2013.
2014/2015 - lateral esquerdo Mansur - Fez apenas cinco jogos oficiais pelo time profissional, a maioria deles pelo Mineiro e Primeira Liga.
2015/2016 - lateral direito Adson, formado na base do Atlético, não chegou a atuar pela equipe profissional;
2018/2019 - volante Borges, revelado na base alvinegra, não chegou a atuar pela equipe profissional.