O atacante Rony, de 29 anos, está agora no centro de uma disputa entre Atlético e Vasco após perder espaço no Palmeiras para 2025. 

Dono de 50% dos direitos econômicos do jogador, o clube paulista aguarda propostas formais para liberá-lo, mas o alto salário do atleta (atualmente R$ 1,2 milhão/mês) e a pedida de € 6 milhões (R$ 35,95 milhões) pelo seu passe, complicam as negociações.  

Rony chegou ao Palmeiras em 2020 e acumula 283 jogos, 70 gols e 32 assistências. Em 2024, marcou 10 gols e deu seis passes para gol.

Sua trajetória inclui 11 títulos, mas a queda de produção e as críticas da torcida aceleraram sua saída. 

Interesse do Galo e do Vasco  

A pedido do técnico Cuca, o Galo retomou as análises para contratar Rony, enquanto o Vasco entrou na briga recentemente. Pedrinho, presidente cruzmaltino, admitiu o interesse.

“Tem muitos jogadores que estamos atrás que estão no mercado. O Rony é um deles. É uma negociação difícil, todo mundo sabe os valores. A gente deseja e já conversamos há bastante tempo com ele. Mas não é fácil até pela concorrência”, revelou recentemente o ex-jogador Pedrinho, atual presidente do Vasco.

Rony busca receber um salário de R$ 1,5 milhão/mês, valor considerado alto para o mercado nacional. 

Em janeiro, o Palmeiras quase o vendeu ao Al-Rayyan (do Catar) por € 6 milhões (R$ 35,95 milhões), mas o acordo não foi fechado a tempo.  

Atacante treina, mas não joga

Desde o início de 2025, Rony não foi relacionado para nenhuma das sete partidas do Palmeiras pelo técnico Abel Ferreira. Apesar disso, ele segue treinando normalmente com o elenco palmeirense.

A prioridade do Palmeiras é garantir uma compensação econômica, já que o ciclo de Rony no clube, segundo a diretoria, está encerrado.  

Santos e Fluminense também já sondaram o jogador, mas recuaram diante das exigências financeiras do Palmeiras e do estafe de Rony.