Para celebrar os 117 anos do clube, o Atlético publicou, nesta segunda-feira (24), uma nova versão do seu hino oficial. Mantendo as raízes da música original, mas com uma importante melhoria na qualidade de som, a restauração fez com que o Galo passasse a ser o dono dos direitos fonográficos da música.

O clube quis manter as origens da música na nova versão, mas com uma melhoria na qualidade de som. O hino do Clube Atlético Mineiro foi escrito por Vicente Mota em 1967 e gravado em diversas versões ao longo dos anos. Nenhuma delas era de propriedade do clube. Ou seja, toda vez que alguém escutava o hino do Atlético, terceiros eram beneficiados através dos royalties.

Quem teve a ideia de restaurar a música foi o produtor musical e atleticano Fernando Furtado. Em 2024, ele se juntou com outros torcedores e criou o coletivo “Canto da Massa”, no qual 25 atleticanos foram convocados para cantar o hino em um estúdio profissional, representando os 9 milhões de torcedores do Atlético.

“O Hino do Atlético é de 1967. O Vicente Mota e sua filha distribuíam cópias das letras nos jogos do Galo no Mineirão, para que a torcida cantasse com a charanga. Desde então, várias bandas e gravadoras passaram e ter as versões do Hino. Nenhuma delas de propriedade do clube ou gravada por atleticanos. Nos dias de hoje, em que grandes marcas possuem controle total de sua identidade, o Atlético passa a ser dono de sua própria gravação do hino”, disse Fernando Furtado.

As gravações foram feitas em estúdios de São Paulo e Belo Horizonte, e dirigidas por Dudu Marote, produtor de músicas de grandes artistas como Emicida, Iza, Baiana System, Skank, Adriana Calcanhoto, Pato fu e Jota Quest. As faixas produzidas por Dudu Marote têm mais de um bilhão de execuções no Youtube e Spotify. O hino do Galo foi masterizado em Los Angeles pelo engenheiro brasileiro Fili Filizzola, também atleticano.

É importante ressaltar que a letra do hino do Atlético não foi alterada em sua nova versão. O que mudou é que, agora, há três versões – Instrumental, Orquestra e Estádio – todas elas com os royalties indo para o Instituto Galo fomentar suas ações sociais.