A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta terça-feira (17) a lista dos clubes e federações que aderiram ao grupo de trabalho (GT) do Fair Play Financeiro no Brasil, que a entidade vai iniciar a construção do modelo em breve. O Atlético é o único dos principais times de Minas que não aparece na lista. O TEMPO Sports apurou o motivo.

São 28 clubes e 8 federações que aderiram ao grupo de trabalho. Entre eles, estão América e Cruzeiro, além da Federação Mineira de Futebol (FMF). O Atlético não aparecia inicialmente na lista. Segundo a assessoria do clube, o Galo aderiu ao GT e foi um erro da CBF em não adicioná-lo na nota.

O problema teria ocorrido por um "desencontro no recebimento do e-mail que formalizou a intenção do Galo de integrar o grupo". Depois de mais de um hora, o nome do Atlético foi incluído na nota da CBF.

Dessa forma, aderiram ao grupo de trabalho do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF) 16 clubes da Série A, 12 da Série B e oito federações estaduais. O GT terá sua primeira reunião oficial após a Copa do Mundo de Clubes, e entregará em 90 dias depois a proposta final do fair play financeiro brasileiro, que será chamado de Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF).

Clubes que aderiram ao GT do SSF

  • Série A: Atlético, Bahia Botafogo, Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco da Gama;
  • Série B: América, Athletico-PR, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda;
  • Federações: Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe.

Após o término das inscrições, o grupo de trabalho terá sua composição finalizada. Para isso, a CBF fará reuniões internas com consultores técnicos independentes: “Nos próximos dias, vamos concluir a composição do grupo com base nas manifestações recebidas, sempre buscando pluralidade e equilíbrio regional. A participação de todos será essencial para que possamos construir, com legitimidade e excelência técnica, um regulamento que fortaleça o nosso esporte. O futebol brasileiro precisa urgentemente de responsabilidade financeira. Não temos mais tempo a perder”, disse o Presidente do GT, Ricardo Gluck Paul.