O Atlético vive uma temporada de contrastes que beira o enigma. Quando atua longe da Arena MRV, o time exibe segurança e disciplina, como quem encontra na estrada a tranquilidade necessária para construir vitórias. Foram três triunfos, todos sem sofrer gols, com vitórias simples sobre Bucaramanga, Flamengo e Godoy Cruz. Mas quando volta à Arena MRV, o cenário muda: tropeços, atuações pouco convincentes e até derrotas em jogos decisivos têm marcado a caminhada alvinegra nas Copas de 2025.
A montanha-russa começou em julho, na Sul-Americana. Após vitória por 1 a 0 na Colômbia, sobre o Bucaramanga, o Galo perdeu pelo mesmo placar em casa e precisou recorrer aos pênaltis.
O goleiro Everson foi herói, defendendo duas cobranças e convertendo a dele. Dias depois, na Copa do Brasil, o roteiro se repetiu: triunfo por 1 a 0 sobre o Flamengo no Maracanã, seguido de derrota por 1 a 0 na Arena MRV, novamente com classificação sofrida nas penalidades.
Nem mesmo a virada sobre o Godoy Cruz, no dia 14 de agosto, foi capaz de trazer plena confiança em casa. O placar de 2 a 1 construído no fim, com gols de Cuello e Hulk, deixou mais sensação de alívio que de imposição. Na volta, na Argentina, o Galo retomou sua faceta sólida: venceu por 1 a 0 e garantiu a vaga com autoridade.
No dia 27 de agosto, porém, o Atlético voltou a decepcionar diante de sua torcida. No clássico contra o Cruzeiro, válido pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, perdeu por 2 a 0 na Arena MRV, com gols de Fabrício Bruno e Kaio Jorge.
Agora, para seguir vivo na competição, o Galo precisará de uma virada histórica no duelo de volta, marcado para esta quinta-feira (11/9), às 19h30, no Mineirão. Uma vitória por três ou mais gols de diferença garante a classificação direta; já um triunfo por dois gols levará a decisão para os pênaltis.
Sob a supervisão de Frederico Teixeira