Galo e MLS: entenda proximidade do alvinegro com clubes norte-americanos

A Major League Soccer (MLS), principal campeonato de futebol dos Estados Unidos, se tornou um mercado importante nas negociações internacionais de atletas. De uma Liga que antes atraía jogadores em fim de carreira, para uma competição que tem ampliado o investimento, equipes norte-americanas agora também demonstram interesse em valiosas contratações de jovens atletas.  

Em 2022, o Atlético já realizou pelo menos quatro negociações com clubes estadunidenses. Além do zagueiro Micael, emprestado ao Houston Dynamo, e do atacante Dylan Borrero, vendido ao New England Revolution, o volante Alan Franco foi emprestado ao Charlotte FC, enquanto o atacante Savarino foi vendido ao seu ex-clube, o Real Salt Lake.  

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O ex-diretor das categorias de base do Atlético, Junior Chávare, apontou o Centro de Inteligência do Galo (CIGA), departamento criado durante sua gestão em 2019, para monitorar o mercado, como fundamental nesta proximidade do clube alvinegro com o mercado dos Estados Unidos.  

“A gente implementou o CIGA, que era o setor de inteligência do Galo, que foi brilhantemente evoluindo e é hoje um dos departamentos de maior destaque do futebol brasileiro e da América do Sul. Esse departamento tinha como incumbência, monitorar todo mercado nacional e estrangeiro, e especificamente das Américas”, explicou o dirigente. 

Segundo Chávare, houve também uma mudança do comportamento no mercado da MLS. “A MLS, que era um mercado receptivo e que captava jogadores, passou a ser um mercado de venda. E esse ciclo, entre você comprar e vender com grande performance, fez essa movimentação natural. Paralelo a isso, o Atlético foi brilhante, com especial atenção ao Rodrigo Caetano e toda equipe do CIGA, em mapear muito bem esse último ano que passou e fazer um trabalho muito forte junto à MLS e prospectar muito seus ativos”, comentou.