Galo: jogadores da base vão ter mais oportunidade e clube vai aumentar captação

Desde a chegada da nova diretoria, encabeçada por Sérgio Coelho, o Atlético promove mudanças estruturais no clube. As categorias de base também passaram por alterações. Júnior Chávare deixou o Galo e Erasmo Damiani assumiu o cargo de gerente da base, no início de fevereiro. Já são quase dois meses no clube, tempo que foi utilizado para conhecer melhor o trabalho já realizado. Agora, Damiani pretende melhorar a captação de jogadores e acredita que muitos atletas da base serão utilizados pelo profissional em 2021.

“Acho que temos uma questão muito clara que é melhorar a captação. Já vinha sendo feito aqui um trabalho de captação, mas aumentar esse número de captadores que hoje você precisa que aconteça no futebol brasileiro. Hoje a concorrência tá muito grande. Não só pros clubes do Brasil, mas de fora também que tem hoje observadores trabalhando aqui no Brasil, então, quanto mais pessoas estiverem olhando atletas para o Atlético, melhor. É fundamental para que nós possamos trazer esses atletas mais cedo para o clube”, disse o gerente.

No início do Campeonato Mineiro, 13 jogadores da base foram convocados para reforçarem a equipe profissional, enquanto os principais titulares estavam de folga. A temporada de 2021 será apertada para o elenco profissional do Galo e, com isso, esses jovens do Galinho devem ser utilizados com mais frequência ao longo do ano.

“É fundamental utilizar o Campeonato Mineiro como observação. Alguns atletas você acredita que ele possa estar vestido a camisa do clube em uma competição, mas primeiro estadual e depois a nível nacional. Quando você tem um calendário completo com Copa do Brasil, Libertadores, Campeonato Brasileiro, com certeza vai chegar algum momento que algum atleta que participou do Estadual, vai ser utilizado. Eles têm que estar prontos”, disse Damiani.

No sábado (27).os atletas da equipe Sub-20 treinaram junto ao elenco do time profissional. As atividades de integração entre base e principal têm diversos pontos positivos. Um deles, é que, dessa forma, a comissão técnica do profissional pode avaliar mais de perto o desempenho dos jogadores da base.

“Para nós, é fundamental, porque nós também analisamos o nosso grupo. Nós temos uma noção do que é o nosso grupo. O principal é o profissional ver in loco os atletas da base. Nesses coletivos fica mais fácil chamar alguns atletas que não subiram ao profissional e fazer, daqui a pouco, eles participarem de mais treino e serem mais utilizados”, explicou o gerente das categorias de base do Atlético.