Uma das críticas por parte da torcida do Atlético envolvendo negócios do clube foi com relação à venda do atacante Jefferson Savarino – ele deixou o time rumo ao Real Salt Lake, dos Estados Unidos, por U$ 2,5 milhões, correspondentes a 40% do atleta (e 20% ainda ficam com o clube mineiro), valor considerado baixo por muitos. Segundo Rafael Menin, vice-presidente do Conselho Deliberativo, negócio foi "adequado".
"A gente não leva em conta apenas o futebol, mas também o aspecto financeiro, a vontade do atleta... e o Savarino saiu por um valor relativo a 40%, sendo que o valuation (valor total considerado) do atleta foi de U$ 6 milhões, o que não é pouco dinheiro. Tem gente que fala que ele deveria ser vendido por U$ 15 milhões. Mas nunca existiu essa proposta", explicou durante a "Galo Business Day", transmissão que o Atlético faz para expor a situação financeira.
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Para Menin, que é presidente da MRV e um dos principais investidores do clube, a situação atual não é das melhores, por isso, esse tipo de venda é essencial. "Eu vejo todos os balanços que saem. Eu vi de dois, recentemente, e ambos têm caixa de R$ 150 milhões. Quem tem esse caixa e não tem dívida, é muito mais fácil negar uma proposta. A gente vendeu com muito pesar, mas entendemos que foi um valor adequado. Ele poderia valer U$ 8 milhões, mas desde que tivéssemos o caixa que poucos clubes têm. Vamos chegar à essa situação um dia, em breve, eu acredito, mas ainda não é a realidade do clube", contou.
Ele ainda elogiou o trabalho que vem sendo feito por Rodrigo Caetano, atual diretor de futebol. "O que eu posso garantir é que o Rodrigo Caetano faz um trabalho muito diferenciado. Ele é o dirigente brasileiro mais renomado, conectado e que procura sempre fazer o melhor para o Atlético", concluiu.