Hulk dispara contra árbitro do clássico: 'O cara é muito boçal'

O atacante Hulk, do Atlético, disparou contra a arbitragem do primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, disputada neste sábado (30) contra o Cruzeiro na Arena MRV. O capitão do Galo criticou o juiz Felipe Fernandes de Lima por ter lhe punido com o cartão amarelo durante o jogo, que terminou empatado em 2 a 2.

"Enquanto eles não falarem, fica difícil. Por que ele me deu cartão amarelo? Por reclamação, não foi. Eu apenas não concordei com a falta. Eu não sou obrigado a concordar. Se eu for concordar com tudo que o árbitro faz... Eu não estou falando do trabalho dele, não cabe a mim ficar criticando. O que vou falar é do comportamento dele com os jogadores. O cara não tem humildade. O cara é muito boçal", criticou na zona mista, após o apito final. 

O atacante também reclamou que o juiz “deu as costas” para ele. Capitão do Atlético neste sábado, Hulk criticou as orientações dadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aos jogadores antes do início da temporada. “A gente só pede isso: humildade. Não adianta a CBF vir fazer reunião com a gente e falar que o capitão tem que conversar com o árbitro. Quando a gente vai conversar, a gente toma um ‘não’, um grito nas costas. É difícil”, disse.

O ídolo do Atlético também pediu apoio da torcida para o segundo jogo da final, que será disputado no Mineirão, apenas com público cruzeirense. “Desde que cheguei aqui no Atlético, sempre notei uma torcida apaixonada, que carrega o time no peito, no coração. É uma das coisas que eu sempre admirei. A gente não pode perder isso. Estando bem, estando mal, eles têm que confiar na gente. É um jogo. Vai ser difícil, mas acredito que temos plantel para isso. Temos que trabalhar forte. Vamos ter mais uma semana de trabalho, claro que com um jogo no meio (contra o Caracas, pela Libertadores) é um pouco mais difícil, mas vamos chegar mais preparados”.

Sobre o segundo tempo abaixo do Atlético, que largou na frente com 2 a 0 na primeira etapa, Hulk disse que o time parou de jogar e deu espaço para o adversário crescer na partida. “É difícil explicar. Acho que um dos nossos pecados foi não continuar jogando. Nosso time é muito bom quando joga, quando põe um ritmo alto. A gente fez isso muito bem no primeiro tempo. Tínhamos que continuar assim no segundo tempo. Infelizmente, não sei o que aconteceu, que a gente não conseguiu fazer o que estávamos fazendo. Talvez, baixou um pouco o ritmo, a confiança, dos jogadores em geral”, afirmou.