COLETIVA

Milito credita empate a primeiro gol do Cruzeiro e quer Atlético com mais posse

O treinador não culpou o zagueiro Jemerson pelo empate, mas disse que o primeiro gol celeste deu ânimo ao adversário, que pouco criava até aquele momento

Por Gabriel Ronan
Publicado em 30 de março de 2024 | 19:59
 
 
 
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Em sua estreia no comando do Atlético, o treinador Gabriel Milito creditou a reação do Cruzeiro no clássico, que era vencido pelo Galo por 2 a 0 e terminou empatado em 2 a 2, ao primeiro gol do adversário e ao desgaste físico do seu time. Para o argentino, o alvinegro precisa ter mais posse de bola para evitar muitas transições e fazer uma pressão mais efetiva no campo do adversário. 

“Dois tempos muito diferentes. O primeiro tempo foi muito favorável para a gente, quando poderíamos ter marcado mais um gol. Nós neutralizamos muito bem o Cruzeiro, não deixamos eles jogarem. No segundo tempo, o plano de jogo era muito parecido. Creio que o 2 a 1 deu a eles muito ânimo. Essa situação nos deixou tocados, porque até este momento o rival não havia criado nenhuma situação (de gol). Sentimos que perdemos intensidade, por isso as alterações. Tentamos ganhar a partida, nunca imaginamos tomar um gol na última bola. Estou contente. Não com o resultado, mas com o que vi no primeiro tempo”, disse. 

Sobre o desgaste físico do Galo, Milito pediu paciência para que o trabalho seja desenvolvido, e o time não caia de rendimento durante o segundo tempo. “O grande objetivo nosso é que os jogadores compreendam claramente o plano de jogo antes de cada partida. Precisamos de alta intensidade em todas as partidas. Isso se consegue estando bem fisicamente. Precisamos estar bem. Nessa partida, tiramos muitas conclusões, tanto positivas, quanto negativas. Estamos há cinco dias juntos. É muito pouco”, disse. 

Na sequência, o treinador deu o “caminho das pedras” para que o Galo tenha regularidade física durante toda a partida. “Se você tem muitas transições na partida, ida e volta, isso gera muito desgaste físico. Se você joga uma partida defendendo no seu campo, há um desgaste físico diferente. Se perdemos rápido a bola, há muito mais desgaste físico. Se conseguirmos ter uma posse maior, quando recuperarmos (a bola no campo do adversário), vamos manter a energia e voltar a atacar. Isso é o dia a dia, o trabalho”, explicou. 

O Galo abriu o placar com Bruno Fuchs e Hulk, ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o time deu espaço para o Cruzeiro atacar, principalmente a partir do primeiro gol celeste, marcado por Jemerson (contra). O rival empatou o jogo nos acréscimos, com Dinenno, de cabeça.

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