Vai na fé

Palmeiras x Galo: Cuca aposta nas superstições pra seguir na Libertadores

Vestir camisa de Nossa Senhora, não dar ré em ônibus e até mesmo repetir cueca em caso de vitória; relembre algumas 'mandingas' de Cuca

Por O TEMPO Sports
Publicado em 10 de agosto de 2022 | 12:30
 
 
 
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Há quem diga que Cuca tem lá suas surpestições. Não gosta que ônibus dê ré, porque traz má sorte, e até bala ele já deu a jogador com a premissa de quem dele recebe doce, faz gol.

"Uma vez o Cuca veio antes do jogo (diante do Cobreloa, do Chile, pela Libertadores de 2004), e me deu uma bala. Eu perguntei o que era, ele me falou que quem recebia a bala dele fazia gol. Eu peguei e comi na hora. Aí chegou no jogo, fui lá e fiz contra (risos)", revelou Cicinho, ao Arena SBT. “Depois ele (Cuca) veio me dar bala na semifinal contra o Once Caldas e eu falei: não, de jeito nenhum (risos)", completou Cicinho.

A imagem de Nossa Senhora Aparecida no peito de Cuca é cena frequente. Na conquista da Copa Libertadores de 2013, inclusive, a mesma camiseta era usada em todos os jogos. O treinador gosta de repetir uma peça de roupa quando vence.  Ainda que essa peça seja a cueca. Se deu vitória, nada de lavar. 

"Cueca, eu te digo, é verdade. Camisa, não. Você põe e ganha três joguinhos com ela. É legal", disse Cuca em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, em 2016

Há quem diga ainda que Cuca não gosta de repetir camisa quando perde e até um coração de boi ele já pendurou no vestiário, quando era técnico do Botafogo, para motivar o time a ter raça.

Mas, ainda que tenha várias superstições, o treinador alvinegro, faz questão de ressaltar que é movido pela fé. Tanto é que após a camisa da santa ser única da Libertadores de 2013 (virou peça de exposição na sede de Lourdes) ele mandou fazer mais 300 após a conquista do Triplete com o Galo, em 2021 (Copa do Brasil, Brasileirão e Mineiro) e distribuiu a funcionários do Galo.

É missão quase impossível ver Cuca sem Nossa Senhora no peito, veste que ele ganha da esposa, Renata. 

"Tenho até um episódio que foi na minha maior vitória na China. Eu estava com a camisa de Nossa Senhora, o jogador me perguntou quem era aquela mulher bonita. Expliquei para ele que era a mãe de Jesus. Fomos campeões e esse zagueiro fez o gol aos 48min do segundo tempo. Ele me abraçou, eu estava com a camisa e ele disse: 'my mother' (minha mãe). Isso me arrepia", contou Cuca, reforçando sua fé católica. 

Pelo Palmeiras, quando comandou o time em 2016, a peça favorita era uma calça vinho. A  roupa começou a ser usada ao acaso, mas, com a sequência de vitórias, acabou se tornando item obrigatório na campanha do título do Brasileirão de 2016. A calça também foi parar no acervo do Verdão. 

"Os jogadores uma vez falaram: "professor, você não está com a calça vinho. Ela fortalecia todo mundo". Eu falei: "é porque hoje estou com mal pressentimento". E eles: "Não! Manda buscar a calça". Eu já fazia de 'migué' de não colocar. Eu não queria era queimar a calça. Não é superstição, é uma coisa saudável. Mas é superstição, sim (risos)", afirmou Cuca, em entrevista ao Esporte Espetacular.

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