Primos herdam o amor ao América e Atlético e celebram paixão em família

O futebol é uma paixão, por muitas vezes, herdada e repassada por diferentes gerações de uma família. Por isso, é muito comum encontrar parentes que se reúnem para ir ao estádio torcer pelo time do coração. No entorno da Arena Independência, antes da partida entre América e Atlético - segundo jogo da semifinal do Campeonato Mineiro - neste domingo (17/03), a reportagem de O Tempo se deparou com grupos de primos que, orgulhosamente, contaram sobre a experiência de dividir um mesmo sentimento e poder celebrar isso em família. 

De um lado, quatro primos americanos estavam em uma roda, esperando o jogo começar na rua Pitangui. Quando perguntados se era comum se encontrarem para ver o Coelho em campo, Kairê Bernardo Pinheiro, 19, responde: “A gente tem um grupo chamado“Conselho do Coelhão”, em que fazemos questão de comentar todos os jogos. As partidas que não são aqui, acompanhamos pela TV, e quando são em casa, combinamos de vir para o estádio juntos. É uma tradição,” explica o jovem. 

A outra prima, Bruna Pinheiro, 25, conta que essa paixão pelo Coelho começou há muitos anos. “Nosso bisavó, Antônio Pinheiro, jogou pelo América, lá nos primórdios. Aí depois veio nosso avô, que também amando o Coelho, foi passando esse sentimento para todos os 12 netos. Então, é uma paixão desde criancinha mesmo. Hoje, temos tatuagens e podemos compartilhar tudo isso,” enfatiza. 

Do outro lado, duas primas em frente ao portão 10 da rua Ismênia, sorrindo e com muito orgulho falavam do amor ao alvinegro. Marina Lage, 22, estudante de Direito e Letícia Lage, 30, farmacêutica, afirmaram que essa paixão as une desde quando nasceram. “A gente é Galo desde quando entende por gente. Nossos pais nos ensinaram a amar o Atlético. Então, temos esse costume de ir aos jogos sempre juntas. E a gente vai onde o Galo estiver. Sempre foi assim, e hoje não podia ser diferente,” conta a dupla.