A estreia do Atlético em casa na Libertadores 2022 contou com a presença de 37.312 torcedores no Mineirão na noite desta quarta-feira (13). A bola rolou para Galo e América, pela segunda rodada do grupo D da Libertadores. Mandante do jogo, os atleticanos foram a grande maioria e empurraram a equipe em um grande empate.

O Galo atacou o primeiro tempo inteiro e a torcida alvinegra fez companhia, como se regesse o elenco de Antonio Turco Mohamed, que observava atento às ações em campo do grupo. Apesar da chuva, os torcedores marcaram presença - menos do que acontecia na reta final do ano passado, mas a torcida terá outras oportunidades ao longo da temporada.  

“Vamos, Galo, ganhar Libertadores” foi o cântico que embalou os atleticanos durante todo o jogo. O torneio continental foi o único que o Atlético disputou e não conquistou na temporada passada. Faturar o bi da competição é, além de desejo da torcida, sonho de jogadores, comissão técnica e diretoria. 

Nos primeiros minutos do segundo tempo, o Galo voltou querendo marcar um gol a qualquer custo e a torcida gostou dos minutos de mais ofensividade em campo. Aos três minutos, Guilherme Arana lançou um chute de perna esquerda de fora da área, espalmado para fora por Jaílson e arrancou suspiros da torcida.

Muito a fim de balançar as redes, o Atlético acabou dando chance para o América criar um contra-ataque com Felipe Azevedo pelo lado direito. O atacante do Coelho aproveitou a oportunidade e marcou um golaço aos cinco minutos do segundo tempo. A torcida alvinegra, assim que sofreu o gol, entoou “o Galo é o time da virada, o Galo é o time do amor” para apoiar o time rumo à uma virada.

Os poucos americanos presentes no anel superior do Gigante da Pampulha puderam acompanhar a pintura de Azevedo, que fez questão de comemorar com as mãos nas orelhas, como ironia aos atleticanos em maioria no Mineirão. Com xingamentos à arbitragem a cada impedimento marcado, a torcida alvinegra fazia pressão.

Até que, aos 39 minutos, o Galo deixou tudo igual com um lance em que gerou dúvida em relação à posição regular do ataque alvinegro. O destino queria que, Ademir, opção de Turco para o segundo tempo, fosse o iluminado a balançar as redes e fazer o Mineirão pulsar no ritmo da torcida alvinegra.

O atacante, ex-América, foi o principal responsável por classificar o Coelho à competição continental, durante a histórica campanha do Brasileirão na temporada passada. 

A torcida alvinegra até que pediu e cantou muito por uma virada, mas o time não conseguiu. Em compensação, os torcedores americanos presentes no Mineirão comemoraram muito felizes o primeiro ponto conquistado na história do clube na Libertadores.