Catar 2022: Relembre todas as mascotes da Copa do Mundo

A Copa do Mundo de 2022 começa no próximo dia 20, com o jogo entre Catar e Equador, no estádio Al Bayt. Enquanto a bola não rola, O Tempo Sports relembra todos as mascotes da Copa do Mundo. A mascote da Copa no Catar é o simpático La'eeb, que remete aos tradicionais lenços de cabeça da cultura árabe.

A história das mascotes da Copa do Mundo começou a partir da Copa de 1966, na Inglaterra. Da primeira Copa, em 1930, no Uruguai, a Copa de 1962, no Chile, os mundiais de futebol não tiveram nenhum mascote.

Copa de 1966 (Inglaterra): Willie

Willie foi a primeira mascote da história da Copa do Mundo. Ele era um leão, símbolo típico do Reino Unido, vestindo uma camisa da bandeira britânica e a palavra "World Cup 66" inscrita na parte frontal. O criador do desenho do leãozinho da Copa de 1966, Reg Hoye, usou a imagem do animal para fazer uma homenagem ao seu filho, chamado Léo.

Copa de 1970 (México): Juanito Maravilla

Juanito foi a primeira mascote em forma de humano da história da Copa. Ele era um menino vestido com a camisa verde e principal da seleção mexicana, país que sediou a Copa de 1970, e um sombrero, o tradicional chapéu do México. Juanito é o diminutivo de Juan, nome comum no país latino. Ele era apropriadamente vibrante para a primeira transmissão da Copa do Mundo em cores.

Copa de 1974 (Alemanha Ocidental): Tip and Tap

Foi a 1ª Copa do Mundo a ter duas mascotes, os meninos Tip and Tap foram os anfitriões da Copa de 1974. Os dois vestiam camisas brancas, um com as letras WM (as iniciais da palavra Weltmeisterschaft, Copa do Mundo em alemão) e o outro com o número 74. Tip and Tap representavam o espírito da irmandade entre as duas Alemanhas (ocidental e oriental), que ainda eram divididas pelo muro de Berlim.

Copa de 1978 (Argentina): Gauchito

Pela terceira Copa do Mundo consecutiva, os organizadores optaram pela imagem de um menino entusiasmado para representar o mundial. O Gauchito ostentava o uniforme icônico da seleção da Argentina. Seu chapéu trazia as palavras "Argentina 78", e ele também usava um lenço e um chicote, símbolos típicos do gaúcho, termo usado também no Brasil para descrever o homem que vive do campo, no Estado do Rio Grande do Sul.

Copa de 1982 (Espanha): Naranjito

Havia um sabor "frutado" na mascote da Espanha de 1982, com Naranjito assumindo a forma de uma laranja, um dos produtos mais exportados pelo país. Mais uma vez, a sorridente mascote da Copa vestia o uniforme da seleção anfitriã. Além de estar estampada em vários produtos da Copa, a laranjinha protagonizou uma série de desenhos animados na televisão espanhola.

Copa de 1986 (México): Piqué

O retorno do México como anfitrião da Copa também trouxe uma reviravolta para o sombrero. Embora desta vez não fosse usado por um menino, mas uma pimenta jalapeño gigante. Piqué, que também usava um bigode mexicano estereotipado, deu continuidade ao tema de frutas e legumes iniciado por Naranjito. O nome Piqué vem da abreviação da palavra picante.

Copa de 1990 (Itália): Ciao

A edição de 1990 foi uma quebra de paradigmas. Os organizadores da Copa na Itália abandonaram a forma tradicionalmente "fofa" das mascotes da Copa por uma estrutura mais moderna. Ciao – nomeado, é claro, em alusão à famosa saudação italiana – também foi a primeira e, até agora, única mascote sem rosto, com os designers optando por um boneco nas cores do tricolor italiano com uma bola de futebol na cabeça.

Copa de 1994 (EUA): Stryker

Em 1994, houve uma novidade. A mascote foi escolhida por votação popular. O público dos Estados Unidos votou e escolheu Stryker, um cachorro vestido de vermelho, branco e azul, as cores da bandeira norte-americana, com o logotipo da competição exibido em sua camisa. O nome Stryker é um trocadilho com a palavra striker, que significa artilheiro em inglês.

Copa de 1998 (França): Footix

Em 1998, a fórmula se repetiu e a mascote da Copa foi escolhida por meio de um concurso promovido pela Federação Francesa de Futebol. Footix era um tradicional galo gaulês supercolorido de corpo azul, cabeça vermelha e bico amarelo. O nome Footix foi uma mistura de Football e Asterix, o famoso personagem dos quadrinhos criado na França.

Copa de 2002 (Coreia do Sul e Japão): Ant, Kaz e Nik

A primeira Copa do Mundo do novo milênio trouxe o primeiro trio de mascotes em um esforço previsivelmente futurista dos famosos co-anfitriões inovadores. Laranja, roxo e azul, essas criações animadas participaram do 'Atomball', um esporte fictício semelhante ao futebol, com Ato, o treinador, e Kaz e Nik seus jogadores. Os três nomes foram votados por internautas e clientes nas lojas do McDonald's no Japão e na Coreia do Sul.

Copa de 2006 (Alemanha): Goleo VI e Pille

Os usuários do site da Fifa recentemente elegeram Goleo VI e Pille como as mascotes favoritos das últimas cinco Copas do Mundo, mostrando o carinho com que a dupla de 2006 ainda é mantida. Após as imagens de alta tecnologia de 2002, isso representou um retorno a uma forma mais tradicional de mascote, e também anunciou o retorno do leão, desta vez acompanhado por uma irreprimível bola de futebol falante, Pille.

Copa de 2010 (África do Sul): Zakumi

O nome do simpático leopardo foi uma composição de 'ZA', sigla internacional da África do Sul, e 'kumi', que se traduz como "dez" em várias línguas em toda a África e que foi o ano da competição. Louco por futebol, Zakumi tingiu o cabelo de verde para se camuflar contra o verde do campo. Embora, como vimos na África do Sul, Zakumi esteve sempre presente na competição e ajudou a comemorar a Copa do Mundo em todo o país.

Copa de 2014 (Brasil): Fuleco

O famoso tatu-bola da Copa de 2014, no Brasil, foi eleito por votação na internet. O desenho do Fuleco nasceu em 1º de janeiro de 2000. O nome da mascote é uma fusão das palavras 'futebol' e 'ecologia'. A concha que o protege evoluiu para representar a beleza natural do Brasil que ele tanto se empenha em proteger. Os tons de azul representam o céu e as águas límpidas dentro e fora do Brasil, cheias de vida.

Copa de 2018 (Rússia): Zabivaka

Um lobo-cinzento com camisa azul e branca e calção vermelho foi escolhido pelos russos também por votação popular. Batizado de Zabivaka, palavra que sugere "aquele que marca" em russo, o lobo desenvolvido pela estudante de design Ekaterina Bocharova recebeu 53% dos votos mais de 1 milhão. Na Rússia, os lobos são cultuados como grandes predadores e a espécie de Zabivaka está ameaçada de extinção.