Às vésperas daquele que é considerado o jogo mais importante do Cruzeiro ao menos nos últimos cinco anos, diante do Racing, sábado (23), em Assunção, na final da Copa Sul-Americana, o goleiro Cássio pode ter papel decisivo. E não só durante os 90 minutos.

Como a final da competição é disputada em jogo único, o regulamento prevê que em caso de igualdade ao final do tempo regulamentar o título será definido na cobrança de pênaltis. E, neste sentido, Cássio, um dos jogadores mais experientes do elenco celeste, garante estar preparado.

No desembarque da delegação da Raposa em Assunção, Cássio, mesmo sem 'abrir o jogo' para o rival, falou sobre a posssibilidade do título ser definido nas penalidades.

"Posso falar da minha concentração, mas não das minhas táticas, pois vou dar arma para o inimigo. Hoje os pênaltis são estudados (pela comissão técnica), todos os times têm uma captação (informação dos cobradores)", destacou Cássio.

Mas o goleiro entende que, apesar de todo esse estudo, tudo pode mudar, de acordo com o andamento - e a tensão - da partida.  

"Temos que ir no feeling. Mas espero ter sorte e competência para ajudar nesses momentos. Mas tenho confiança que no tempo normal possamos ir em busca desse título", acrescentou Cássio.

Desde que chegou ao Cruzeiro, Cássio só encarou uma cobrança de pênalti no tempo regulamentar das partidas.

No dia 20 de agosto, no duelo com o Vitória, no Barradão, pelo Campeonato Brasileiro, Osvaldo fez a cobrança e conseguiu deslocar o goleiro celeste.

Já na campanha do Cruzeiro na Sul-Americana, a definição da vaga às quartas de final, diante do Boca Juniors, foi decidida nos pênaltis. Cássio não defendeu as cobranças de Rojo, Lema, Blanco e Figal, mas viu Merentiel 'isolar' sua batida.