Faltando menos de 24 horas para a decisão da Copa Sul-Americana, o técnico do Cruzeiro, Fernando Diniz, falou sobre a preparação da equipe, motivação e analisou o adversário deste sábado (23/11), em Assunção, no Paraguai. Cumprindo o protocolo da Conmebol, o treinador celeste, ao lado do capitão Lucas Romero, conversou com a imprensa sobre a partida que vale o troféu da competição. 

Atual campeão da Libertadores, Diniz apontou o caminho para o título e destacou que a preparação da equipe foi bem feita.  "Não tem uma mágica. A gente vai ter um adversário duro, com camisa pesada e jogadores bons, com bom orçamento, e muito bem dirigido. Assistimos muitos jogos, temos que estar preparados para todas as fases, nos adaptando conforme o jogo. Equipe chega forte, com condições ótimas para fazer um grande jogo", avaliou. 

O técnico cruzeirense analisou o que mudou do treinador campeão da Libertadores pelo Fluminense em 2023 para o comandante da Raposa, finalista em 2024. "Não dá para saber o que melhorei, mas vivi muitas coisas. Entrego tudo na minha vida ao futebol, então eu chego muito feliz. Tenho convicção que chego melhor, porque tive muitas coisas, e nós temos que aprender. Creio que aprendo mais nos momentos ruins, então acredito que chego conectado comigo mesmo, para fazer o melhor com meus jogadores", disse o técnico.

Por fim, Diniz falou novamente de seu estilo de jogo. Perguntado sobre o entendimento dos atletas ao seu estilo de jogo, o comandante analisou que o trabalho evolui gradualmente. "Para mim as coisas acontecem de maneira simultânea, a maneira de jogar e de viver uma final. A gente trabalha como se fosse final todos os dias. Elas acontecem todos os dias. A assimilação não é o mais importante, é ter mais fome, coragem... estamos assimilando desde o primeiro dia, com altos e baixos. O Cruzeiro chega muito bem emocionalmente, e esperamos, de fato, conectados com o jogo e com nossa torcida, para fazer", finalizou o técnico. 

Cruzeiro e Racing decidem o título da Copa Sul-Americana a partir das 17h (de Brasília), no estádio General Pablo Rojas, conhecido como “La Nueva Olla”. A equipe mineira volta a uma decisão de torneio continental depois de 15 anos. A última vez que o clube celeste chegou a uma final internacional foi em 2009, quando o time de Adilson Batista foi superado pelo Estudiantes, da Argentina, na decisão da Copa Libertadores.

O Racing também encerra um jejum de decisões internacionais com a classificação para a final da Copa Sul-Americana. A última vez que o clube argentino chegou a uma decisão internacional foi na Supercopa de 1992. Na ocasião, o Racing foi superado pelo Cruzeiro. A equipe argentina perdeu o primeiro jogo, no Mineirão, por 4 a 0. No confronto da volta, os argentinos venceram por 1 a 0.