A entrevista coletiva do técnico do Cruzeiro, Fernando Diniz, após o empate com o Betim, neste sábado (25/1), demorou quase uma hora e meia, mas aconteceu. Mantido no cargo, ele afirmou que ainda "está no limite"  dos maus desempenhos e culpou a temporada de 2024 pela pressão da torcida.

"Ainda não é o meu limite. Não fomos dominados por nenhum time até aqui. Eu carrego o peso pelo retrospecto do ano passado, e a torcida pensa assim. A sequência de resultados deixa a torcida impaciente, e com razão. Mas acredito no trabalho", disse.

Para Diniz, ele e sua comissão, juntamente dos jogadores, têm plena condição de melhorar. "Para a maioria dos torcedores, já passou do limite. Esses resultados são indefensáveis. Mas acredito que o time tem margem para crescer e conquistar títulos", completou.

O profissional ainda revelou que o dono da SAF, Pedro Lourenço, foi, realmente, ao vestiário conversar com o treinador, mas não detalhou o que escutou e o que disse. "A conversa tem que existir e a cobrança tem que existir", falou.

Fernando Diniz ainda analisou a partida, que decepcionou não só os 33 mil torcedores presentes no Mineirão, mas os outros milhões que acompanhavam o duelo, válido pela 3ª rodada do Campeonato Mineiro. O técnico quer que a equipe, em 2025, atue como atuou no segundo tempo.

"Um time muito lento, horroroso, e deixando espaços na marcação. Depois, melhorou bem. A equipe produziu para virar o jogo, mas apenas empatou. Quero que o time seja constante durante a temporada e jogue como jogou no segundo tempo", opinou.