Maior campeão da história da Copa do Brasil, com seis títulos, o Cruzeiro começará sua caminhada na edição 2025 da competição enfrentando o Vila Nova, de Goiás. O confronto foi definido na tarde desta quarta-feira (9), em sorteio realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
Na terceira fase da Copa do Brasil, os duelos também serão disputados em esquema de ida de volta. No caso de dois empates ou uma vitória e derrota pelo mesmo saldo de gols, a definição da vaga se dá na cobrança de pênaltis.
As datas dos jogos de ida da terceira fase da Copa do Brasil já estavam previamente reservadas para os dias 30 de abril (ida) e 21 de maio (volta). A CBF ainda vai destrinchar as datas, horários e locais de todos os 16 confrontos.
O 'detalhe' é que, de acordo com o regulamento da competição, duas equipes de uma mesma cidade não podem jogar no mesmo dia. Desta forma, também foi realizado o sorteio do mando de campo. E o Cruzeiro fará o primeiro jogo como mandante e a partida de volta como visitante.
Por ter terminado o Brasileirão 2024 na nona colocação, o Cruzeiro não precisou disputar as fases iniciais da Copa do Brasil deste ano, assim como as equipes que se classificaram para a Libertadores e as que conquistaram as Copas regionais na temporada passada.
Somente pela participação na terceira fase da competição, o clube celeste já garante mais R$ 2,31 milhões no seus cofres, como premiação da CBF.
Caso consiga eliminar o Vila Nova, de Goiás, avançando às oitavas de final da Copa do Brasil, a Raposa abocanhará mais R$ 3,63 milhões.
QUEM TEM MAIS, TEM SEIS
O Cruzeiro conquistou os títulos da Copa do Brasil nas edições de 1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018, sendo o único bicampeão consecutivo da competição. As conquistas de 2000 e 2003 ainda ocorreram de forma invicta.
Desde 1989, quando a Copa do Brasil foi criada, o time celeste participou de 29 das 36 edições do torneio.
A Raposa ficou fora apenas em oito edições: em 1992 e 1994, quando apenas o campeão e o vice do Campeonato Mineiro tinham vaga; e em 2001, 2004, 2008, 2009, 2010 e 2011, quando quem disputava a Libertadores não entrava no torneio brasileiro.