Quebrando barreiras

Arrascaeta se torna maior artilheiro do novo Mineirão e encosta em Moreno

O jogador chegou aos 44 gols, o mesmo número de tentos anotados pelo espanhol Fernando Carazo, e um gol a menos do que Marcelo Moreno, o líder do ranking.

Por Bruno Trindade
Publicado em 19 de julho de 2018 | 23:11
 
 
 
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O meia-atacante uruguaio Arrascaeta segue mostrando a sua qualidade com a camisa do Cruzeiro. E mais do que isso: segue cravando o seu nome na história celeste. Com o gol marcado contra o América, nesta quinta-feira, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, ele se tornou o maior artilheiro do novo Mineirão.

O jogador chegou aos 28, contra 27 do atacante Willian do Bigode, que hoje defende o Palmeiras. Além disso, o uruguaio está próximo de se tornar o maior goleador estrangeiro na história da Raposa. Ele tem 44, o mesmo número de tentos anotados pelo espanhol Fernando Carazo, e um gol a menos do que Marcelo Moreno, o líder do ranking.

O atleta, no entanto, prefere deixar de lado as conquistas pessoais para ressaltar o empenho em contribuir com o grupo celeste. “Estou aqui para ajudar o time. Fomos melhorando durante o jogo e conseguimos passar por cima deles. Estou focado aqui e o mais importante é isso. Dessa forma, consigo ajudar a equipe a conquistar os resultados importantes”, disse o jogador após a saída do gramado, dando a entender que não está preocupado com uma possível transferência para o exterior.

O técnico Mano Menezes não poupou elogios ao falar sobre a qualidade do seu camisa 10. “O Arrascaeta é um jogador que está se sentindo muito à vontade. Ele cresceu técnica e taticamente. A minha preocupação (após o retorno dele) era colocar dois meias no time, o Robinho e o Thiago Neves, e deslocar um terceiro meia (Arrascaeta) para atuar em um dos lados. É duro para um armador jogar pelas pontas porque ele precisa defender e acompanhar a passagem do lateral adversário”, disse.

“Ainda mais no Brasil, onde os laterais passam muito mais do que em outros lugares. E ele (Arrascaeta) entendeu que ele não precisa se matar (de marcar), mas precisa voltar pra recompor. Se ficar com a bola, tem que voltar menos. É um jogador decisivo e frio na hora de decidir lances importantes. E essa é uma característica para se tornar uma equipe campeã”, completa o treinador.

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