CEO celeste tem fala firme contra Minas Arena: "estádio pertence ao cidadão"

O Cruzeiro esteve presente na audiência pública, que aconteceu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na tarde desta terça-feira (4). O CEO do clube, Gabriel Lima e o presidente da Associação celeste, Sergio Santos Rodrigues, representaram o Cruzeiro na reunião, que também contou com a presença de membros de outros clubes e também do Governo de Minas e da Minas Arena, concessionária que administra o estádio.  

Em sua fala, Gabriel Lima reforçou o desejo do clube em participar mais ativamente na operação do estádio em dia de jogos da Raposa. “As propostas feitas pela Minas Arena apresentam condições piores das que tivemos no ano passado, quando já eram inaceitáveis, e não respeitam o valor do Cruzeiro e da sua torcida. Nenhuma participação na receita comercial, nenhuma participação em venda de comida e bebida, nenhuma participação em venda de camarote. Não é justo e não tem quem me convença do contrário”, disse Gabriel Lima na audiência. 

Gabriel ainda destacou o objetivo do clube na audiência. “Se existe ou não uma ilegalidade no contrato que foi assinado entre o Governo e o Mineirão, não compete nem a mim, nem ao Cruzeiro analisar. Eu quero reforçar que a nossa discussão, nosso pleito é para que o Mineirão seja utilizado na sua finalidade. Não somos contra a realização de shows, queremos a convivência harmônica entre os eventos de música e de futebol, e principalmente, que esse histórico estádio, que pertence ao cidadão mineiro, possa ser utilizado em sua plenitude”, reforçou.  

A reunião teve o objetivo de esclarecer detalhes do contrato entre o Estado e a Minas Arena, administradora do estádio. Também uma oportunidade para parlamentares continuarem em busca de assinaturas para a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que tem o objetivo de investigar a execução do contrato entre Estado e a concessionária.  

A audiência foi importante na busca por assinaturas, paralisadas, para a abertura da CPI. Deputados aguardavam a realização do encontro para decidir se apoiam ou não a instauração da CPI.