O Cruzeiro ainda tenta um efeito suspensivo para permitir que o técnico Paulo Pezzolano comande a equipe celeste do banco de reservas no clássico de sábado (2), diante do Atlético, no Mineirão, na decisão do Mineiro. Mas, caso não tenha sucesso, isso não será problema. Ao menos é o que garante o zagueiro Eduardo Brock, que valoriza a sintonia do trabalho entre toda a comissão técnica.

"Essa chegada na final é fruto de todos. Não é só do Paulo, é de toda a comissão técnica que trabalha com ele, que tem um nível de profissionalismo enorme. O que faz com que a gente cresça é esse trabalho profissional de todos da comissão técnica", destaca o zagueiro.

Brock ressalta especificamente a sintonia entre Pezzolano e seu auxiliar direto, Martin Varini. "Claro que sempre a gente quer ter nosso treinador na beira do campo, mas isso se torna até indiferente quando se tem um profissional de extrema qualidade, que é o Martin, que já fez alguns jogos, que já esteve a frente da equipe também. Eles têm literalmente o mesmo pensamento, são quase ‘a mesma pessoa’, então a gente sabe suprir essa ausência", garantiu.

Brock só lamenta mais pelo lado 'pessoal' de Pezzolano, que mereceria estar em campo até mesmo para 'coroar' o seu trabalho. "A gente fica triste, gostaria de ter o Pezzolano, até porque ele é nosso chefe, o cara que teria que estar na final, pra aproveitar também esse momento de tudo o que a gente construiu, mas futebol tem  dessas coisas".

Seja com Pezzolano ou Varini no banco de reservas, Brock diz que o time tem tudo para fazer um grande jogo para premiar todo o trabalho realizado até agora na temporada. "A gente se prepara muito, independente de quem esteja ali, para poder fazer um grande jogo, porque se o Cruzeiro fizer um grande jogo é a equipe, é a ideia do Paulo (Pezzolano) que está ali, independente de ele estar na beira do campo ou não", finalizou.