O Cruzeiro ainda não se encontrou no Campeonato Mineiro. Até o momento a equipe celeste venceu um jogo, empatou um e perdeu dois. O início ruim na competição faz o time de Paulo Pezzolano chegar pressionado para o clássico contra o Atlético, almejando às semifinais.

Entretanto, é em momentos difíceis que surgem os destaques da equipe. Para o duelo da próxima segunda (13/2), às 20h, na Arena Independência, o torcedor celeste espera que alguns jogadores do atual elenco possam fazer a diferença e garantir a segunda vitória no Estadual, além de seguir vivo na disputa por uma vaga na fase mata-mata.

Recém-chegado a Toca da Raposa, o centroavante Gilberto foi contratado para ser o homem-gol da equipe, substituindo o artilheiro Edu. O camisa 21 entrou em campo contra América e Pouso Alegre, mas ainda não balançou as redes. A expectativa é que Gilberto possa marcar seu primeiro gol justamente no clássico.

Quem também está buscando seu primeiro gol com a camisa estrelada é o atacante Wesley, maior invertimento da diretoria para está temporada. O jogador de 23 anos já atuou em quatro partidas, porém ainda não desencantou.

Remanescente da última temporada, Bruno Rodrigues, se jogar na ponta esquerda, pode dar trabalho para Mariano, lateral-direito do Atlético. O atacante celeste, inclusive foi umas das grandes preocupações do técnico Roger Silva, do Athletic, que pediu uma marcação especial no camisa 9, no empate em 1 a 1 no Horto.

O meia-atacante Nikão também pode fazer a diferença no clássico. Revelado pelo rival Atlético, o armador do Cruzeiro é o artilheiro da equipe com dois gols, e um dos destaques desse elenco. Nikão é a esperança do torcedor celeste para ser o homem de criação do time, aquele que carrega a marcação e deixa os atacantes na cara do gol.

Capitão do Cruzeiro nos últimos dois jogos, o goleiro Rafael Cabral é a segurança do time. Com boas atuações, o arqueiro pode fechar o gol diante de Hulk, Paulinho e companhia. Apesar de ter sofrido quatro gols, Cabral em alguns momentos evitou o pior, por exemplo, quando Lucas Oliveira recuou mal a bola e quase fez um gol contra na partida diante do Patrocinense.