Com incidentes junto a torcida sendo registrado em vários de seus jogos na temporada, o Cruzeiro viu um de seus julgamentos ser 'adiado' nesta terça-feira (14). A caso seria julgado no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MG), mas foi retirado de pauta por decisão da Procuradoria.
O Cruzeiro seria julgado pelo arremesso de uma bomba por parte de algum de seus torcedores na partida contra a Caldense, disputada no dia 23 de fevereiro, no Sul de Minas.
Como o incidente não provocou a paralisação do jogo no estádio Ronaldão, em Poços de Caldas, o Cruzeiro não corre risco de ser punido desportivamente, mas pode ser condenado a pagar uma multa que varia de R$ 100 a R$ 100 mil.
O risco é maior no caso dos incidentes registrados no clássico com o Atlético, disputado no Independência. Em primeira instância, o Cruzeiro foi punido pelo Tribunal Pleno do TJD com perda de dois mandos de campo.
Como teve o pedido suspensivo desta punição rejeitado, o Cruzeiro entrou com recurso e aguarda a definição. O clube celeste não descarta até mesmo acionar o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Se ainda assim a punição for mantida, o Cruzeiro terá que atuar em duas partidas em estádios localizados ao menos a 50 quilômetros de Belo Horizonte. Neste caso, a Arena do Jacaré passa a ser a primeira opção.
Mas o primeiro jogo do Cruzeiro na Arena Jacaré nesta temporada, sábado (11), diante do América (derrota por 2 a 0), também não 'passou ileso'. O clube também deve ser denunciado pela Procuradoria do TJD por arremesso de objetos no gramado.
Como na súmula da partida, não foram relatados boletins de ocorrência com a identificação dos torcedores que arremessaram objetos no gramado, o clube corre risco de perder ainda mais mandos de campo.