Libertadores

Cruzeiro x Huracán: Raposa goleia, se classifica e mantém a melhor campanha

Time estrelado não teve dificuldades para derrotar os argentinos no Mineirão e chegar a sua quarta vitória

Por Josias Pereira
Publicado em 10 de abril de 2019 | 21:07
 
 
 
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Sabe aquele camisa 9, o clássico, o matador? O torcedor do Cruzeiro pode orgulhar-se de tê-lo. Frederico Chaves Guedes, o Fred, vulgo Don Fredón e Rei dos Stories, completou na noite de ontem, no Mineirão, seu 100º jogo com a camisa celeste. E em um dia especial, sua assinatura precisava ser deixada em letras garrafais. Três arremates, três golpes, que embalaram a 10º vitória seguida do time celeste na temporada, dessa vez um 4 a 0, placar completado ainda pelo lateral Dodô, para não deixar dúvidas sobre o Huracán, o lanterna do grupo B da Libertadores.

Com 12 pontos e líder absoluto da chave, o Cruzeiro de Mano agora só torce para que o Deportivo Lara não vença o Emelec hoje, assegurando assim o primeiro lugar. A vaga nas oitavas é celeste. 

A sensação de quem acompanha os jogos do Cruzeiro neste ano é que o time melhora a cada partida. Uma crescente que faz a torcida delirar. O potencial é inegável. Sai peça, entra peça, e a dinâmica não muda. Um time arrasador. Quando o Huracán buscava algo, o Cruzeiro colocou a bola no chão e fez seu jogo, construindo rapidamente um placar inapelável. 

A sintonia entre Marquinhos Gabriel e Fred fez com que a Raposa chegasse a dois gols no primeiro tempo. O camisa 9 estava lá, na hora certa. Fred ainda faria outro, em um cruzamento perfeito de Dodô. Um hat-trick, o seu sétimo pelo Cruzeiro, que o fez chegar a 17 gols na história da Libertadores, simplesmente igualando o mesmo número de gols do Rei Pelé no torneio continental. 

Fred estava em busca desses tentos, afinal de contas, ele ainda não havia feito nenhum com a camisa do Cruzeiro na Libertadores. E a marca veio em uma noite mágica, com o camisa 9 superando Hamilton na lista de maiores artilheiros do clube - ele agora é o 26º, com 74 gols em 100 jogos. 

No segundo tempo, quando o jogo ganhava contornos de um Cruzeiro poupando suas forças para o clássico, o time chegou ao quarto com Dodô. Aos 37 min, uma pintura. O reserva de Egídio recebeu na esquerda, levou para o pé direito e mandou colocado, no ângulo. Um golaço de fora da área. Nos gritos de Olé da torcida, o Cruzeiro, seguro de si, encurralou os hermanos e ouviu das arquibancadas o apelo para que domingo, contra o Atlético, o time siga como um rolo compressor. 

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