Os torcedores mineiros poderão, em breve, voltar a acompanhar, no Mineirão, o clássico entre Cruzeiro e Atlético com torcida dividida. Pelo menos é a intenção da Raposa, conforme revelou o vice-presidente de futebol celeste, Itair Machado, em entrevista à rádio Super Notícia FM, nesta quinta-feira (29).

O dirigente revela que já iniciou as conversas com o presidente alvinegro, Sérgio Sette Câmara, para realizar o primeiro jogo do ano entre as duas equipes, marcado para a terceira rodada do Campeonato Mineiro, no Mineirão, com as arquibancadas divididas meio a meio.

“Fizemos uma reunião com o presidente do Atlético, no Posto Chefão e, da parte do Cruzeiro, nós queremos fazer o clássico com torcida dividida. O Marcone Barbosa (gerente de futebol) depois se reuniu com o Atlético novamente e me ligou dizendo que havia um problema: o Atlético, quando fosse mandante, queria usar o banco onde fica o bandeirinha. Eu disse que não tinha problema. O outro banco é plotado pelo Cruzeiro e o Atlético não ia querer usá-lo. Depois falaram sobre os camarotes. Eu disse que eles podem escolher”, disse.

“Da parte do Cruzeiro está feito o negócio, não tem nenhum empecilho. Eu só coloquei um: como a gente não sabe se vamos nos encontrar de novo no Campeonato Mineiro, porque o futebol é imprevisível, eu disse que, no Estadual, a renda não será dividida. Mando de campo do Cruzeiro, renda do Cruzeiro. Mando de campo do Atlético, renda do Atlético”, completa Itair Machado.

O vice-presidente de futebol ressaltou ainda a importância da união entre Galo e Raposa, até para angariar mais verba para o futebol mineiro e fortalecer os dois clubes em âmbito nacional.

“O Cruzeiro quer proporcionar o clássico com torcida dividida. Quando estiver tudo resolvido, vamos chamar a polícia, as torcidas organizadas e resolver. Tenho um amigo atleticano que me chama de “Maria”. É uma brincadeira e isso é saudável. O futebol mineiro tem que crescer. Cruzeiro e Atlético tem que se matar dentro de campo. Fora, temos até que realizar parcerias para buscar dinheiro. E o Cruzeiro não está falando da boca para fora”, reforça o dirigente celeste.