Paulo Pezzolano e Eduardo Coudet nunca venceram um clássico sequer no Brasil. Logo, não foi dessa vez, na noite de segunda-feira (13), no Independência. O empate em 1 a 1 mostrou que ainda falta um algo a mais para os dois treinadores poderem comemorar o fim desse jejum.
Coudet chegou ao sétimo clássico sem vitória. Pelo Inter, em 2020, perdeu quatro jogos para o Grêmio e empatou dois. Já Pezzolano chega ao seu quinto clássico de jejum. Foram quatro derrotas e, agora, o primeiro empate.
Energia
Os dois treinadores demonstraram muita energia à beira do campo. Coudet reclamou bastante do árbitro Paulo César Zanovelli, principalmente no primeiro tempo. O treinador do Galo queria que o rival recebesse cartões amarelos por faltas que entendia serem mais duras.
O técnico do Galo também ia à loucura com os espaços deixados pelo Atlético, dando o contragolpe para o Cruzeiro. E em um deles, após falha de Pedrinho, a Raposa abriu o placar.
Já Pezzolano não parava de orientar o próprio time. Mandava a marcação fechar a saída de bola alvinegra, o que deu certo em boa parte do jogo. O time atleticano sofreu bastante para sair jogando.
Pezzolano chegou a pedir calma para a própria torcida, que mandou bombas no campo. Uma delas quase acerta o treinador celeste. Além disso, Pezzolano fazia questão de limpar o gramado tão logo a torcida mandava copos plásticos no campo. Os cruzeirenses chegaram a mandar um tênis, que foi logo retirado pelo treinador uruguaio.