Variações

Mano esconde o time, mas admite mudanças contra o América

Técnico salientou, todavia, que ideia de jogo vai ser mantida e celebrou bom rendimento do time

Por Josias Pereira
Publicado em 29 de março de 2019 | 17:30
 
 
 
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O técnico Mano Menezes confirmou nesta sexta-feira que pode mudar peças para o duelo com o América, no próximo domingo, às 16h, no Independência, pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro. O técnico, obviamente, manteve consigo o mistério sobre o time. Depois do jogo contra o Coelho, a Raposa viaja na segunda-feira para encarar o Emelec, na quarta-feira, pela terceira rodada do grupo B da Copa Libertadores, em Guayaquil. 

“Acredito que nessa sequência de jogos até o Huracán, sem dúvida nenhuma alguns jogadores vão entrar e vão sair. A equipe será mantida com uma ideia de sempre levar força máxima, mas há jogos que a força máxima não é o jogador que jogou o jogo anterior. Há jogos em que a força máxima é o que está fora, em condição física muito melhor e vai entrar e produzir melhor que aquele que está saindo. Mas isso não será feito com uma equipe toda e nem com 80% de uma equipe. Todos os jogos são importantes, então não temos essa possibilidade de priorizar algum jogo nessa hora. É muito cedo para fazer isso em termos de Libertadores e muito decisivo em relação ao Campeonato Mineiro, que está na semifinal”, disse o treinador. 

Algumas possibilidades de mudança conentram-se nas laterais. Edilson e Egídio vêm em boa sequência de jogos neste ano e podem ganhar um descanso. Após servir a seleção colombiana, Orejuela retornou nessa quinta-feira e seguiu para as atividades com o grupo nesta sexta-feira. Dodô é a opção na esquerda e segue aguardando sua oportunidade. Outra situação pode vir no meio-campo, com chances de um repouso para atletas como Lucas Romero e Robinho. Agora é aguardar a decisão do treinador. 

“Tenho, mas não conto", brincou o treinador ao ser questionado sobre qual a ideia de time contra o América.

"Já jogamos este ano de três maneiras diferentes: 4-3-3, 4-2-3-1 e com duas linhas de quatro e dois homens à frente. Durante os jogos fizemos essas alterações para sentir o rendimento dos jogadores, a adaptação a essas variações necessárias dentro de um jogo e que são as básicas que temos de fazer. A questão estratégica do jogo, a tática como se vai conduzir, se vamos marcar mais à frente, atrás ou em um bloco médio também acontece diferente em cada jogo, e às vezes em momentos do jogo. A equipe está treinada para fazer as variações táticas de maneira que atenda às necessidades de cada momento”, pontuou Mano, celebrando as variações táticas no seu elenco neste ano. 

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