Passando a responsa

Mano vê Fla com ligeira vantagem sobre o Cruzeiro às vésperas de 'decisão'

No entanto, o treinador destacou que esta diferença precisa ser mostrada dentro de campo

Por Josias Pereira
Publicado em 07 de agosto de 2018 | 08:58
 
 
 
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Durante o programa "Bem Amigos", dos canais SporTV, o técnico Mano Menezes deu sua opinião sobre o tão aguardado duelo entre Flamengo e Cruzeiro, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, compromisso que acontece nesta quarta-feira, no Maracanã, às 21h45 (de Brasília). Questionado sobre quem levaria vantagem na batalha do meio de semana, o cruzeirense destacou que vê o Flamengo um pouco à frente. No entanto, destacou que esta diferença precisa ser mostrada dentro de campo. 

"Serão dois grandes jogos mesmo, duas boas equipes, Flamengo está jogando um pouco mais que a gente. Mas o que conta é o que vai acontecer nestes dois confrontos, agora volta a valer o gol fora de casa, isso pode encaminhar uma situação", disse Mano Menezes. 

Técnico mais longevo na Série A do Brasileiro, por dois anos no comando da Raposa, Mano também foi perguntado se a sua experiência poderia ser um diferencial no confronto com Maurício Barbieri, o jovem técnico do Flamengo. 

"Não acho que a experiência do técnico seja tão determinante, mas o mais importante é o jogo, a gente tem ideias, estratégias. Quando o treinador confia, ele não está em um bom caminho. A parte mais importante são os jogadores", definiu Mano. 

A polêmica do time alternativo ou reserva

Durante suas coletivas de imprensa, Mano não gosta muito de utilizar o terma reserva para definir os rodízios que propõe na equipe visando estabelecer forças em outras competições. No entanto, ao "Bem Amigos", Mano admitiu que nenhum treinador gosta de escalar o time considerado "reserva" porque são eles que sempre acabam pagando a conta.

"O treinador sofre com esse desgaste. O torcedor não gosta (de ver o time reserva), e é sempre é o treinador que paga a conta. Lógico que não tem jogadores não estão no mesmo ritmo de jogo. Contra o Vitória (o empate por 1 a 1 no domingo) tínhamos jogadores que sequer haviam feito um jogo de 90 minutos no ano", pontuou. 

Ele deixou claro que a responsabilidade de priorizar competições é uma ordem que não brota de sua cabeça, mas é algo conversado com a diretoria. O presidente Wagner Pires de Sá, em recente entrevista, disse que a Copa do Brasil e a Libertadores são as prioridades da Raposa neste momento. 

"Toda vez que a decisão passa por uma questão política, eu procuro o presidente. Não adianta muito na hora do vamos ver, na hora da derrota ninguém quer saber. Mas é importante ter este respaldo porque treinador não é o dono do clube e nem quer ser", encerrou Mano. 

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