Um dos destaques do Cruzeiro neste início de temporada, o lateral-esquerdo Rafael Santos comentou sobre a postura que o time celeste terá neste sábado (26), quando fará o segundo jogo da semifinal do Mineiro, contra o Athletic, também no Mineirão. A Raposa possui agora a vantagem após vitória no jogo da ida por 2 a 0. Garçom do Cruzeiro na temporada, com quatro assistências, Rafael pregou o mesmo espírito que o grupo vem apresentando nas partidas, que é o de decisão. Segundo ele, é necessário que a Raposa mantenha seu estilo de jogo para cravar a vaga na final do Estadual. 

"O espírito é o de sempre, espírito de decisão. Todos os jogos nossos são neste espírito de decisão, desde o início do Campeonato foi assim que a gente chegou até aqui. Questão do jogo não vai mudar nada, a gente vai jogar do mesmo jeito que estamos jogando, implantar aquilo que o torcedor vem passando para nós desde o começo, fazer mais uma boa partida e sair com a vitória, que é o que nós queremos para concretizar a chegada à final", declarou o lateral-esquerdo. 

O jogador também comentou sobre a importância da torcida para o momento atravessado pelo clube. No primeiro jogo, mais de 20 mil celestes estiveram no Mineirão para apoiar o time e a estimativa de público para este sábado (26) é de uma presença similar. Rafael Santos apontou que esta força das arquibancadas é sentida pelos jogadores dentro de campo. Ele projetou também a possibilidade da final. 

"A torcida vem sendo essencial nos nossos jogos, é muito bom ver o Mineirão cada vez mais lotado porque é uma torcida apaixonada, é uma torcida que joga com a gente e sentimos dentro do campo porque os torcedores são tão especiais para nós. Eu tenho certeza que para este jogo agora que está vindo, o torcedor vai lotar  de novo e vamos sair felizes. Se Deus quiser, a gente vai fazer uma grande história na final", disse o lateral, que elogiou a evolução do time dentro dos padrões táticos pretendidos por Pezzolano. 

"Nosso estilo de jogo é muito intenso, a gente tenta correr do começo ao final, que é o que o professor passa para nós. E com a bola no pé, é jogar sempre, não perder bola boba e sempre buscar os gols a todo o momento, fazer o máximo de gol possível e implantar tudo aquilo que o professor nos passa no dia a dia, executando bem dentro de campo", completou Rafael.  

 

Para cravar a vaga, o Cruzeiro pode até perder por um gol de diferença. A Raposa não chega à final do Mineiro desde 2019, quando foi campeão e também acabou fatidicamente rebaixado à Série B nacional. Entre os jogadores, comissão técnica e diretoria há uma mobilização pela vaga e a projeção de um novo encontro com o rival Atlético.