Está na teoria e na prática do trabalho do técnico Paulo Pezzolano: o Cruzeiro não tem um time considerado titular. Claro, à medida que o tempo vai passando, sua equipe vai adquirindo uma formação e uma maneira de jogar, mas, neste momento, uma escalação da Raposa para o clássico de sábado (2) contra o Atlético ainda não está 100% cravada – isso mostra que alguns atletas considerados "reservas" podem fazer a diferença.

Um caso é o do volante Filipe Machado, que "perdeu" posição para Willian Oliveira e Fernando Canesin no meio. Quase com vaga garantida no time anteriormente, pode muito bem começar jogando ou aparecer no decorrer da partida – marcação e bom chute são armas poderosas. Jogou 10 partidas (como titular ou oriundo do banco) de 15 possíveis.

Revelado na base celeste, o volante Adriano também é uma peça de qualidade no atual elenco. Com boa saída de bola, pode ser acionado no confronto contra o Galo em caso de "fechar a casinha", para ter mais homens no centro do campo e ajudar em contra-ataques.

Outro bastante acionado é o atacante Bruno José, titular em temporadas passadas. Atuando pelas pontas, entrou em seis jogos em 2022 e começou três. Marcou apenas um gol, mas dá velocidade ao time.

Ainda tentando recuperar sua boa fase, o meia Giovanni é uma boa alternativa, assim como o lateral-esquerdo Matheus Bidu, que disputa posição com Rafael Santos. Outros que podem incomodar os adversários, principalmente na busca pelo gol, são os jovens atacantes Jhosefer e Vitor Leque.