O torcedor cruzeirense deu nesta quinta-feira (25) um recado emocionante para o clube do coração. Se, em campo e fora dele, as dificuldades fizeram com que faltasse bola para o time celeste, a China Azul mostrou que está com a Raposa para o que der e vier.
O recorde de público do novo Mineirão não chegou a ser batido, mas o número impressionante de 60.700 com certeza ficará na história.
Ontem à noite, contra o Náutico, o mais importante para a torcida foi a celebração de uma despedida tripla.
Primeiro, do atacante Rafael Sóbis, que viveu a glória do bicampeonato de 2017 e 2018 da Copa do Brasil, retornou para a Raposa no difícil momento vivido na Série B para encerrar a carreira como um símbolo de resiliência e paixão pela camisa celeste.
Depois, do meia Ariel Cabral, que deixa o clube como o estrangeiro que mais jogou pelo Cruzeiro.
E, em terceiro, de uma temporada duríssima, mas que agora, com a manutenção na Série B, parece valer para o torcedor cruzeirense, pelo menos neste fim de ano, como o lembrete de que as dificuldades não apagam a paixão pelo time – e como um sinal de esperança para 2022.
Em campo, contra o Timbú, o time de Luxemburgo mostrou um futebol não muito diferente do restante da temporada.
Dominou grande parte do jogo, finalizou diversas vezes, mas não conseguiu balançar as redes. Chegou, com o resultado, ao empate de número 18 nesta Série B, a maior quantidade de resultados iguais entre os 20 times da competição.
A certeza é que, em campo, ainda há muito o que melhorar para que a tão sonhada volta à Série A se concretize.
Se a despedida, no placar, teve gosto agridoce, nas arquibancadas a emoção cruzeirense deixou um claro recado para os críticos: o Cruzeiro é eterno.