Desfalques na estreia?

Transfer ban é prioridade, mas Cruzeiro trabalha todos cenários

Em entrevista exclusiva ao Super FC, Pedro Martins, diretor executivo da SAF Cruzeiro, diz que transfer ban é prioridade, mas destaca que clube trabalha até com a hipótese de não conseguir quitar a dívida a tempo da estreia no Mineiro

Por Josias Pereira e Frederico Teixeira
Publicado em 21 de janeiro de 2022 | 20:46
 
 
 
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A torcida celeste pode ter que aguardar um pouco mais para conhecer o time do 'novo Cruzeiro' da gestão de Ronaldo Fenômeno. Com o prazo para encerrar o transfer ban na Fifa cada vez mais próximo de terminar, o clube trabalha com outras hipóteses, inclusive a de não conseguir quitar a dívida a tempo para que os jogadores recém-contratados sejam registrados na CBF para a estreia no Campeonato Mineiro, quarta-feira (26), diante da URT. 

Em entrevista exclusiva ao Super FC, Pedro Martins, diretor executivo da SAF Cruzeiro, afirmou que a quitação da dívida segue como prioridade, mas destacou que o clube tem que estar preparado para todos os "cenários possíveis".

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"Existe uma equipe fazendo toda a análise de estruturação da dívida do Cruzeiro. Com base nisso a gente consegue fazer uma avaliação do fluxo de caixa e das prioridades do pagamento. Hoje o transfer ban é uma prioridade. O objetivo é solucionar esse problema. Mas a gente sabe que essa questão envolve outros players e outras entidades que fazem parte da solução", analisou o dirigente.

Questionado a respeito da proximidade do término do prazo (os atletas têm que ser registrados na CBF até às 19h de terça), Pedro Martins revelou que o clube também trabalha com essa possibilidade.

"Dentro do departamento do futebol nós temos a responsabilidade de pensar todos os cenários possíveis. Mas sabemos que temos uma prioridade e o objetivo da instituição é resolver isso da maneira mais rápida possível. A prioridade é a solução do transfer ban", reforçou, sem querer entrar em maiores detalhes.

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O Cruzeiro precisa pagar R$ 23 milhões referentes a dívidas com Defensor-URU e Mazatlán-MEX, pelas aquisições do meia Arrascaeta e do atacante Riascos, respectivamente.

A dívida inicial era de R$ 12,5 milhões (R$ 7,1 de Arrascaeta e R$ 5,4 de Riascos), mas cresceu ainda mais em função dos juros e das multas pelos anos de atraso.

Caso não consiga liquidar a dívida na Fifa a tempo de inscrever os jogadores para o duelo contra a URT, o Cruzeiro terá que recorrer aos atletas do sub-20 que acabaram de disputar a Copa São Paulo.

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De remanescentes do grupo do ano passado, o Cruzeiro teria à disposição apenas o lateral Matheus Pereira, o zagueiro Eduardo Brock, os volantes Rômulo, Adriano e Lucas Ventura, os meias Giovanni e Marco Antônio e os atacantes Bruno José, Thiago e Marcelo Moreno. Além dos garotos da base, como Vitor Leque e Diogo Vitor, que já vinham sendo aproveitados, aos poucos, pelo entrão treinador Vanderlei Luxemburgo.
 



 

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