A primeira Stock Car BH "passou no teste" na avaliação de quem participou do evento. Realizado pela primeira vez no entorno do Mineirão, onde foi montado o circuito Toninho da Matta, o evento teve neste primeiro ano um teste de acessibilidade, segurança, infraestrutura, organização e conforto. Itens que, no geral, agradaram quem fez parte da sétima etapa da Stock Car.
O estudante Kaleo Vieira Aidano, de 21 anos de idade, foi ao evento tanto no sábado (17), quanto no domingo (18). Na avaliação do jovem, o evento foi praticamente impecável, principalmente na parte do conforto do público. "Não faltou nada, ótima infraestrutura. Tem cerveja, refrigerante, na porta tem água de graça. Tem sombra, lugar para se sentar, sem 'muvuca', está perfeito", elogia o jovem, que foi à Stock Car com um amigo.
Kaleo também aprova a infraestrutura e também os atrativos oferecidos no evento. Ele tinha acabado de visitar dos boxes quando conversava com a reportagem de O TEMPO. "Estava nos camarotes, visitei os lounges, para quem está na pista, tem ótima infraestrutura. Você pode ver os carros passando, tive acesso a tudo, vi os carros, os pilotos. O evento está top", comenta.
Acompanhada do marido e dos filhos, a servidora pública Ana Cristina Carvalho, de 46 anos, aproveitou as primeiras horas na Stock Car na área de entretenimento, na esplanada, onde ficam os videogames, autorais e o simulador de corridas. A mulher comemora a variedade de atrativos. "O evento está muito bem montado, uma ótima infraestrutura. Tem. muita coisa para fazer, estou com meus filhos, que são crianças, e tem muitas opções de alimentação, de diversão, entretenimento", diz a mulher.
Outro elogio que ela faz é em relação à acessibilidade, tanto para carros quanto para pedestres. Ela e a família escolheram o carro de aplicativo como meio de transporte e relatam não ter tido dificuldades. "A gente preferiu por conta do conforto de descer mais perto e não ter que procurar vagas. Não achei difícil o aceso, não achei que andamos muito, está bem pensado", afirma.
Para o advogado Marcelo Cardoso de Oliveira, de 32 anos, o evento forneceu o conforto necessário ao público, principalmente para proteger a plateia do calor. "A gente estava preocupado em relação ao sol, muito calor. Mas tem muito lugar coberto, praça de alimentação, muito banheiro químico, muito legal o evento", parabeniza.
Pilotos também aprovam
Pela primeira vez correndo em Belo Horizonte, os pilotos da Stock Car também fazem balanço positivo do evento. A infraestrutura disponibilizada foi alvo de elogios dos competidores.
"Infraestrutura animal, só agradecer a toda a organização. Foi um show a parte, nossa área de box é muito confortável, tudo muito organizado. Estou muito feliz de colocar meu nome na história e fazer parte de um evento desses", avalia o corredor Zezinho Mugiatti. O jovem corredor também ficou surpreso pela boa receptividade.
"Fazia tempo que não tinha corridas em BH, eles faziam rachas aqui, mas faz tempo. Muito feliz com o povo acolhendo todos nós. A visitação dos boxes foi muito legal, muitas crianças interessadas na categoria. O povo mineiro gosta de automobilismo. Eu espero que a Stock Car mantenha essa etapa da em BH, que precisa estar no cenário do automobilismo", pede.
A infraestrutura da Stock Car também recebeu elogios do corredor Gabriel Casagrande. Não só a parte destinada aos pilotos, quanto também ao público, foram pontos positivos na avaliação do piloto. "O evento está gigante, muita coisa extrapista. Sei que o público está muito bem amparado, com muito entretenimento. Algumas coisas vão desagradar alguns, mas a organização vai aprender com este ano. Espero que a gente volte", pede o piloto, que sugere apenas uma melhoria, na pista de corrida. "A única coisa que a gente pode melhorar são as ondulações no asfalto. Circuito de rua é assim, mas se a gente puder dar uma atenção a isso, vai ser bom", conclui.
Pontos de melhoria
A Stock Car deve se repetir em Belo Horizonte pelo menos até 2028, já que o contrato assinado com a prefeitura de Belo Horizonte é de cinco anos. Apesar de aprovar o evento, o estudante Kaleo Vieira tem uma pequena reclamação, a respeito da visibilidade da pista. "Eu estou no VipLounge, que é o melhor lugar para estar. Mas gostaria que fosse um pouco mais alto para poder ver os carros indo e voltando", avalia.
Ana Cristina não aponta nada de grave que deva ser mudado no evento, mas deixa a sugestão de ampliar a quantidade de locais com sombra nos espaços para o público. "No meu ponto de vista, acho que a parte do sol pode dificultar quando ficar mais cheio", opina.
Volta ao normal
Após as corridas, a população de Belo Horizonte, em especial a que frequenta a região em volta do Mineirão, se pergunta sobre o trânsito no local. Para a realização da corrida, vias locais precisaram ser fechadas, e outras tiveram sentido de circulação alterado. Mas a previsão da prefeitura de Belo Horizonte é de que o fluxo já esteja de volta ao normal já na manhã de segunda-feira (19).
"Vamos desmontar as estruturas exatamente após o evento, a partir de 22h. De manhã (na segunda-feira) já está tudo funcionando", garante o superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Capital, Henrique Castilho.
Conforme o superintendente, as mudanças de sentido nas vias no entorno já vão ter o trânsito normalizado após o término do evento. "É nosso objetivo é vamos alcançar", promete.