As brasileiras subiram ao pódio pela primeira vez no Campeonato Pan-Americano de Ginástica Artística, no Panamá, no último sábado (14). O grupo formado por Thaís Fidélis, Júlia Coutinho, Gabriela Barbosa, Rebeca Procópio e Luiza Abel conquistou a medalha de bronze por equipes, com somatório total de 151.466 pontos. Estados Unidos, com somatório de 164.765, e Canadá, com 151.633 pontos, ficaram com ouro e prata, respectivamente.
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Vale lembrar que o Brasil foi representando por um grupo bastante jovem, já que as atletas que disputaram os Jogos Olímpicos de Paris, com exceção de Jade Barbosa, que anunciou a gravidez no início de junho, devem voltar a competir apenas no segundo semestre, no Mundial. A ginasta mais experiente da equipe que foi ao Panamá é Thais Fidélis, de 23 anos, que já representou a seleção brasileira, mas esteve afastada do esporte nos últimos dois anos.
Ainda neste domingo, todos os ginastas brasileiros voltam a competir na final individual por aparelhos. Entre os homens, Diogo Soares briga por medalha na barra fixa, cavalo com alças, barras paralelas e solo. Patrick Sampaio está classificado para as finais do salto e do solo, enquanto Johnny Oshiro vai à decisão das argolas. Nas finais femininas, as representantes são Thais Fidélis, que luta pelo pódio no solo e na trave, e Rebeca Procópio, na decisão da trave.

Como foi a competição
Na fase final, três ginastas competem em cada um dos aparelhos (solo, trave, salto e barras assimétricas) e todas as notas contam para o somatório final, diferente da fase classificatória, em que há nota de descarte.
O Brasil começou sua rotação pela trave, e com séries seguras de Thais Fidélis, Gabriela Barbosa e Rebeca Procópio, somou 39.300 pontos no aparelho. Na sequência, a passagem pelo solo, que costuma ser um dos pontos fortes das brasileiras, não foi tão positiva. Thais Fidélis sofreu uma queda e Júlia Coutinho teve descontos por sair da área delimitada, e o Brasil somou 36.267 pontos no aparelho.
A passagem pelo salto foi segura, com todas as ginastas fazendo boas execuções, e a decisão do pódio ficaria para as barras assimétricas, ponto fraco do Brasil nas classificatórias. A última rotação seria decisiva para definir se o último lugar do pódio ficaria com Brasil ou Argentina. Com a série de Júlia Coutinho, que rendeu 12.200 pontos, a equipe garantiu a medalha de bronze.
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Veja as notas das brasileiras na final por equipes
Trave | Solo | Salto | Assimétricas | |
Thais Fidélis | 13.600 | 11.267 | 13.433 | 11.900 |
Gabriela Barbosa | 12.933 | 12.700 | não competiu | 11.933 |
Rebeca Procópio | 12.767 | não competiu | 13.133 | não competiu |
Júlia Coutinho | não competiu | 12.300 | não competiu | 12.200 |
Luiza Abel | não competiu | não competiu | 13.300 |
Programação do Pan de Ginástica
Domingo, 15 de junho
16h25 – Final solo masculino
17h02 – Final cavalo com alças masculino e final salto feminino
17h49 – Final argolas masculina e final barras assimétricas feminina
21h25 – Final salto masculino e final trave feminina
22h12 – Final barras paralelas masculina e final solo feminino
22h53 – Final barra fixa masculina