Super Bowl LVII coloca frente a frente Eagles e Chiefs, neste domingo

O Super Bowl LVII, entre Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles, coloca um ponto final na temporada da NFL em um dos maiores espetáculos esportivos do planeta. O jogo mais esperado do ano para os fãs de futebol americano é ‘a grande final’ da temporada e coloca frente a frente o campeão da Conferência Americana (AFC), os Chiefs, e o da Conferência Nacional (NFC), os Eagles. No Brasil, o duelo vai ser transmitido a partir das 19h na Rede TV, na televisão aberta, e das 20h na ESPN, na fechada. O aplicativo Star+ também transmite para assinantes.

A expectativa é de jogo acirrado entre duas grandes franquias, que vêm em grande fase e foram campeãs nos últimos seis anos. Os Eagles levantaram o troféu em 2017, e os Chiefs em 2019. Além da partida, o já tradicional show do intervalo (Halftime show) vai ficar por conta de Rihanna, que retorna aos palcos após mais de seis anos de pausa na carreira musical.

Em Belo Horizonte, mulheres fãs do futebol americano analisam os possíveis resultados do embate entre Patrick Mahomes e Jalen Hurts e as campanhas das duas franquias na temporada. A advogada Luiza Corrêa, moradora da capital mineira, já acompanha a NFL há mais de uma década. O amor nasceu após uma temporada nos Estados Unidos, quando fez intercâmbio na Carolina do Norte e conviveu com uma família do país. O time do coração é o Carolina Panthers, mas entre os rivais, entende que os finalistas tiveram uma caminhada consistente até o Super Bowl. 

“Do lado da conferência nacional, os Eagles realmente foram o time mais dominante desde o início. É o mais completo e ajustado e que melhor conseguiu passar pelos momentos difíceis (lesão do QB titular e de outros jogadores importantes). Do lado da conferência americana, os Chiefs foram menos constantes. Apesar disso, acho que não tivemos grandes surpresas nos playoffs, tirando a virada dos Jaguars e, na minha opinião, a eliminação dos Vikings pelos Giants”, comentou Luiza.

E sem clubismo, a advogada acha que os Eagles, mesmo com um QB mais jovem, vão levantar o Vince Lombardi no final da partida.

“Acho que os Eagles (vão ganhar). Os Chiefs estão com alguns dos principais jogadores machucados e não sabemos o quão saudável o Mahomes estará no jogo. Ele foi muito bem contra os Bengals, mas em vários momentos deu pra perceber que ele estava com dor e não estava 100%. Além disso, acho os Eagles, no momento, um conjunto melhor que os Chiefs.

Se o resultado se consolidar, quem vai ficar feliz é a torcedora dos Chargers, Débora Malaguth, que não quer ver o rival de divisão levantar mais um troféu. Fã de futebol americano há 12 anos, a instrutora de treinamentos também acha que chegaram ao Super Bowls os times de melhor campanha, e destacou a temporada imparável do quarterback dos Eagles, que tem só 24 anos, e do já campeão Patrick Mahomes.

“Ambos os times tiveram uma campanha consistente. Os times têm talentos individuais capazes de definir jogos? Tem! Mas acredito que o mérito vai além! Nos Eagles, por exemplo, a defesa mostrou uma melhora durante a temporada com ajustes, jogadas bem delimitadas e encurtamentos de espaços na secundária e sacks que beiraram recordes. O Hurts teve um ano que justifica brigar por um MVP e Mahomes dispensa qualquer comentário. É o maior jogador em atividade fazendo passes e jogadas inimagináveis e ainda conta com grandes nomes que fazem com que assistir um jogo do Chiefs nunca seja algo tedioso (para minha tristeza)”, contou Débora.

O resultado esperado é, também, uma vitória dos Eagles, com um pouco de análise e um pouco de torcida. “

“Sendo completamente clubista estou torcendo pros Eagles! Não quero meu rival com mais um anel. Na verdade, tem tudo para ser um jogo memorável. Além da batalha dos irmãos Kelce, Mahomes vai precisar tirar todos os seus coelhos da cartola para passar por essa defesa que está sendo excepcional e precisa que a defesa melhore para aguentar um ataque bem treinado com um Hurts bem motivado e errando pouco”, concluiu.