Morreu nesta segunda-feira (21) o Papa Francisco, aos 88 anos, um apaixonado por futebol e torcedor do San Lorenzo, da Argentina. Para ele, o esporte vai além das quatro linhas, sendo um meio de aproximar diferentes culturas de forma pacífica e promover valores como solidariedade e respeito.

Morto nesta segunda, aos 88 anos, Jorge Mario Bergoglio, nome de batismo do Papa Francisco, sempre foi um torcedor fanático pelo San Lorenzo. Apaixonado pelo time, ele acompanha sua trajetória e se orgulha de sua história. A conexão com o clube é tão forte que, em diversas ocasiões, recebeu representantes da equipe. A única conquista do time na Libertadores, em 2014 aconteceu, coincidentemente, após ele virar Papa.

Ao longo dos anos, recebeu inúmeros times e jogadores no Vaticano, além de colecionar camisas personalizadas de clubes e seleções de diversos países. A delegação argentina passou no Vaticano antes de todas as Copas desde 2014. Seu incentivo ao esporte também ficou evidente quando, em 2019, apoiou a criação do primeiro time feminino do Vaticano, ampliando ainda mais o espaço para a participação das mulheres na modalidade.

Questionado sobre quem era melhor entre Maradona e Messi, o argentino surpreendeu.

— Eu coloco um terceiro: Pelé. São os três que segui. Maradona, como jogador, foi um grande, um grande. Mas, como homem, falhou. Messi é corretíssimo. É corretíssimo. É um senhor. Mas, para mim, desses três, o grande senhor é Pelé. Um homem de um coração...Eu falei com Pelé uma vez, o encontrei em um voo, quando ia a Buenos Aires, conversamos. É um homem de uma humanidade muito grande. Mas, os três são grandes — relativizou o Papa.

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Papa Francisco sempre acreditou no futebol como um elemento essencial na construção de um mundo mais fraterno e unido. Para ele, o esporte tem o poder de transformar vidas, inspirar os jovens e levar mensagens de paz a diferentes povos.

Papa Francisco acena na sacada do Vaticano (foto: divulgação)