Desde o pênalti perdido na final da Nations League, Álvaro Morata não saiu do noticiário espanhol. Após a repercussão negativa, o atacante aproveitou o espaço na mídia para desabafar sobre sua má relação com a seleção espanhola, principalmente pelas desavenças com os torcedores locais. As revelações foram feitas no documentário "Morata: Eles Não Sabem Quem Eu Sou".

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Na produção audiovisual, a qual o jogador aborda a depressão e as crises de pânico que sofreu em 2024, Morata reflete sobre como sua vida pessoal afetou o desempenho em campo pela Fúria. Um dos fatores que afetaram seu estado psicológico foi a pressão da mídia e as críticas recebidas a ele e sua família por adeptos nos estádios, o que o levou a reconsiderar sua participação na seleção.

— Vale a pena que em todos os lugares da Espanha para onde vou com minha família haja episódios desagradáveis ​​e as pessoas zombem de você, insultam e riem de você? Não sei se vale a pena. Vale a pena continuar vindo para a seleção apenas para ser insultado e vaiado nos estádios onde você joga com a camisa da seleção? Não vale a pena — revelou Morata.

O atacante, inclusive, cogitou fingir uma lesão para não jogar a Eurocopa de 2024 pela Espanha. Segundo o próprio, o acúmulo de insultos — especialmente quando o Atlético de Madrid, time que atuava à época, foi eliminado nas quartas de final da Champions League, em abril — o deixou "mentalmente destruído". No caso, ele mudou de ideia e foi titular tetracampeonato da seleção no torneio. Na história da Fúria, o ex-Real Madrid ocupa o quarto lugar dos maiores goleadores, com 37 gols em 86 oportunidades.

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Morata
Álvaro Morata, camisa 7 da Espanha (Foto: Javier Soriano/AFP)