O Botafogo pagou contra a LDU, na última quinta-feira (21), em Quito, o preço de duas situações importantes em 2025: planejamento e expectativa. O 1 a 0 na ida não foi o suficiente, e o time equatoriano reverteu o placar agregado com extrema superioridade técnica e, principalmente, física.

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A temporada do Botafogo após os títulos do Brasileirão e da Libertadores em 2024 é conturbada e ponta a ponta. Troca de técnico, resultados ruins, eliminações frustrantes, contratações caras sem o retorno esperado e, agora, esperança pelo que resta.

Isso passa pelo discurso sobre a temporada começar em abril, dado por John Textor após as perdas dos títulos da Supercopa do Brasil, para o Flamengo, e Recopa Sul-Americana, para o Racing, e chega à tentativa de um novo time, com novo comando e contratações, mas que mostra fragilidade.

Botafogo abaixo na Libertadores

A campanha na Libertadores foi irregular como um todo. Na primeira fase, foram 12 pontos conquistados e, ainda que tenha sido melhor em relação ao ano do título, as atuações já preocupavam. O time se classificou na segunda colocação, atrás do Estudiantes.

No confronto com a LDU, foram escancarados os problemas logo em um jogo de mata-mata e durante fase conturbada da SAF nos bastidores. Nos dois jogos, Davide Ancelotti sofreu com falta de peças no grupo devido aos problemas por lesões, viu necessidade de improvisação e, de quebra, uma das piores atuações sob seu comando na vitória do jogo de ida, no Nilton Santos.

A receita do bolo, com ingredientes para lá de complicados, já indicavam um grande desafio no mata-mata. E o Botafogo cai na Libertadores com merecimento. Agora, vira a chave estando nas quartas de final da Copa do Brasil, onde irá enfrentar o Vasco. No Brasileirão, o sonho do título é distante, ainda que o quinto lugar mantenha as esperanças.