O sinal de alerta está ligado nas Laranjeiras. A derrota por 4 a 2 para o Red Bull Bragantino, no último sábado (23), escancarou os graves problemas defensivos do Fluminense. Com oito gols sofridos nos últimos três jogos pelo Brasileirão, o time de Renato Gaúcho chegou a uma marca alarmante: agora tem uma defesa mais vazada que a do lanterna da competição, o Sport (28 gols contra 27).

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O fator Thiago Silva

Uma das principais explicações para a queda de rendimento do setor é a ausência do capitão Thiago Silva, que se recupera de lesão. Os números mostram o impacto do zagueiro: desde que ele se machucou, o Fluminense disputou seis jogos (somando todas as competições) e sofreu 10 gols, conseguindo passar apenas uma partida sem ser vazado, contra o América de Cali, pela Sul-Americana.

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Thiago Silva durante partida contra o Palmeiras no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

A 'dança das cadeiras' na zaga

Sem seu principal líder, o técnico Renato Gaúcho não tem conseguido encontrar uma dupla de zaga titular. Nos últimos seis jogos, foram utilizadas três formações diferentes, com um revezamento entre Manoel, Freytes e o jovem Davi Schuindt. Para piorar, Ignácio, que foi bem no Mundial de Clubes, também tem sido um desfalque na posição.

Freytes em ação no jogo do Fluminense contra o Bragantino
Freytes em ação no jogo do Fluminense contra o Bragantino. (Foto: Joisel Amaral/AGIF)

A solução? Fluminense aposta em Igor Rabello

Buscando uma solução para o problema, o Fluminense foi ao mercado e contratou o zagueiro Igor Rabello, ex-Atlético-MG, que ainda não estreou. O jogador de 30 anos assinou contrato até dezembro de 2027. Mesmo com menos tempo de jogo nos últimos anos no Galo, seus números defensivos são consistentes e justificam a aposta do Tricolor para dar mais solidez ao setor.