Na noite de quinta-feira (19), surgiu a informação, divulgada pelo jornalista Luiz Carlos Reche, de que Marcelo Marques, empresário do ramo alimentício e pré-candidato à presidência do Grêmio, teria comprado 2/3 da dívida da Arena do Grêmio, referentes à Reeve, gestora de espaços de entretenimento. Isso daria autonomia para o clube gerir o estádio.
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A intenção de realizar esse movimento já foi publicizada pelo próprio Marcelo Marques, em entrevista ao Canal do Duda Garbi, no programa "Um Assado Para...", no último dia 2 de junho, na qual ele também anunciou a pré-candidatura à presidência do Grêmio. Porém, conforme apurou a reportagem do Lance!, embora existam conversas, a negociação ainda não teve desfecho.
Por entender que a situação atual é ruim para todos os envolvidos — Grêmio, Arena Porto-Alegrense, torcida, etc. —, Marques e seus advogados estão atrás, desde o início do mês, da possibilidade de compra da dívida. As conversas são consideradas afirmativas, mas a negociação é complexa. Não por acaso, polêmicas sobre a gestão do estádio se arrastam desde sua inauguração, em 2012.
Marques teme que vazamento atrapalhe a negociação
Marques ficou incomodado com o vazamento da suposta compra da dívida da Arena. Para o empresário, isso só dificulta e aumenta a pressão sobre o negócio.

A relação com a Arena deve ser uma das principais pautas das eleições do Grêmio, que acontecem entre setembro e novembro deste ano. Além de Marcelo Marques, a disputa conta com outros quatro pré-candidatos já anunciados: Denis Abrahão, Paulo Caleffi, Gladimir Chiele e Sérgio Canozzi.