A partida da noite desta quarta-feira (20), no estádio Beira-Rio, será a terceira seguida do Internacional contra o Flamengo. Mesmo perdendo as duas anteriores, o técnico Roger Machado deu sinais, nas coletivas, de que estudou o que aconteceu nos jogos. Pinçando as declarações do comandante colorado, o Lance! indica quatro lições tiradas das duas derrotas em sequência para o confronto de volta das oitavas de final da Libertadores, às 21h30min (de Brasília), no estádio Beira-Rio.

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Como perdeu por 1 a 0 o confronto de ida, quarta passada (13), no Maracanã, o Alvirrubro precisa vencer por dois gols de diferença. Vitória por um, leva o confronto para os pênaltis.

Lição 1: arrumar o meio-campo

No primeiro jogo, apesar de praticamente só sofrer perigo nas bolas paradas, o Inter perdia a bola assim que a recuperava. No segundo enfrentamento, o Flamengo colocou o time gaúcho no bolso. Em ambos, o problema esteve no meio-campo. Principalmente na dificuldade para reter a bola. Após o 1 a 0 no Maracanã, Roger Machado explicou:

– Tivemos pouco a bola. A gente devolveu muito rápido as bolas que recuperamos com uma boa oportunidade de fazer uma retenção e agredir o Flamengo. Então, faltou a gente ter uma retenção de bola.

E voltou a falar o assunto no domingo (17), quando o problema reapareceu:

– A gente tira algumas importantes análises, uma delas na questão do meio-campo, para que a gente ajuste para a quarta.

Alan Rodríguez é peça chave para o meio-campo colorado (Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional)

Lição 2: marcação alta

Em ambos os jogos, após está atrás no placar, a equipe avançou a marcação e forçou muitos erros de passe por parte do Rubro-Negro. Por isso, uma das ideias é pressionar a saída da "família Léo", a dupla de zaga Ortiz e Pereira, e principalmente do volante Jorginho.

– A gente (precisa) dar pouco espaço para um jogador com a característica do Jorginho. No segundo tempo do jogo do Maracanã, encontramos uma forma de adiantar um jogador de meio-campo, para constranger esse primeiro passe para ele. Então, sem dúvida, contar com a ajuda do meu meia, do meu atacante, mas também do meu volante subindo um pouco mais – ponderou.

Lição 3: cuidado nos contra-ataques

Ao adiantar a marcação, o Colorado tomou um gol de contra-ataque no domingo – o segundo. Foi uma jogada perfeita do time de Filipe Luís, rápida e mortal, bola de pé em pé. Por isso, uma das atenções está concentrada em tentar evitar os contra-ataques.

– Certo de que (no jogo do Beira-Rio) o Flamengo vai usar a favor o resultado, buscando as nossas costas. Nós teremos que ter o processo defensivo e o controle de transição bem ajustados para não oferecer contra-ataque – alertou na quarta.

Lição 4: bola parada

Roger Machado lamentou o erro defensivo na bola aérea no gol de Bruno Henrique, no confronto do torneio continental, na quarta passada. O lance aconteceu em cobrança de escanteio e tem sido ênfase nos trabalhos desde então:

– A bola parada é uma jogada forte que o Flamengo tem. Tínhamos a combinação de a nossa linha ficar mais para fora da pequena área, mas os jogadores do Flamengo fizeram um bloqueio nos nossos zagueiros e impediram que o Vitor (Vitão) e o Juninho pudessem acessar aquele espaço onde o Bruno Henrique cabeceou.

Luiz Araújo cobra escanteio, jogada para ficar atento (Foto: Adriano Fontes/Flamengo)