O São Paulo encerrou a janela de transferências com quatro chegadas e quatro saídas, mas um detalhe chama atenção: foi o único clube que não gastou nada para reforçar o elenco.
Os novos nomes são Rafael Tolói, Maílton, Rigoni e Gonzalo Tapia. Nenhum deles exigiu investimento em transferência, chegaram por empréstimo ou estavam livres no mercado, como foi o caso de Tolói. Essa estratégia já havia sido definida pela diretoria antes da abertura da janela.
Com a realidade financeira pressionada, o Tricolor sabia que não poderia assumir riscos. O plano foi priorizar negociações sem custos de aquisição e contratos compatíveis com a folha salarial. Por esse motivo, a tratativa por Marcos Leonardo não avançou.
No sentido contrário, o clube vendeu Matheus Alves e Lucas Ferreira, além de negociar o jovem Angelo, de 16 anos, com o Strasbourg, da França. Por ser menor de idade, ele seguirá no clube até completar 18 anos. Todos os três foram formados nas categorias de base.
Além das transferências diretas, o São Paulo também lucrou com o mecanismo de solidariedade da Fifa, recebendo valores por atletas revelados no clube e negociados por outras equipes.
No balanço da janela, o Tricolor teve um saldo positivo de R$ 185,7 milhões, ficando atrás apenas do Flamengo, que somou R$ 220,8 milhões em saldo, resultado de gastos de R$ 310 milhões e receitas de R$ 530,8 milhões.
São Paulo pode ter mais uma despedida
Até o final do ano, o São Paulo pode ter mais despedidas. Entre elas, Patryck Lanza. O lateral está na mira do Pafos, do Chipre. No momento, o Tricolor está pedindo cerca de 1,2 milhão.
Existe o entendimento que, pensando no balanço orçamentário do clube, mais vendas podem acontecer até o final da temporada.