Na história recente da participação da seleção brasileira nos campeonatos sub 20 não são poucos os casos de jogadores que despontaram como futuros craques, mas não conseguiram ter o mesmo brilho depois como profisionais. O Tempo Sports relembra alguns deles. Confira:
1988 - Assis (meia)
Hoje reconhecido mais por ser o empresário e irmão mais velho de Ronaldinho Gaúcho, Assis despontou como grande nome da equipe brasileira que foi campeã sul-americana em 88 e terceira colocada no Mundial sub-20 de 1999. Depois, não conseguiu atuar em bom nível em grandes equipes. Passou por Sion (SUI), Sporting (POR) e também esteve no futebol japonês e mexicano antes de encerrar carreira no Montepellier, da França, após passagem apagada pelo Corinthians
1992 - Adriano (meia)
Revelado pelo Guarani, o habilidoso meia canhoto foi um dos responsáveis por conduzir o Brasil ao título sul-americano de 1992 e ao título mundial sub-20 em 1993, sendo inclusive eleito o Bola de Ouro da competição. Entretanto, depois, como profissional, nunca repetiu o mesmo sucesso. Na Europa, esteve em equipes de menor porte na Suíça e Polônia. No Brasil, perambulou por várias equipes, as maiores sendo Botafogo, São Paulo e Atlético, mas também sem muito brilho.
1997 - Adaílton (atacante)
Revelado pelo Juventude, o atacante brilhou com a camisa da seleção nas competições sub-20: foi vice-campeão sul-americano em 1997, sendo o artilheiro da competição, com oito gols, e artilheiro do Mundial sub-20 do mesmo ano, mesmo com o Brasil tendo sido eliminado ainda nas quartas de final. Depois, teve passagens por equipes como Parma, Genoa e Bologna (Itália) e Paris Saint-Germain (FRA), mas não com o mesmo faro de gol.
2003 - Daniel Carvalho (meia)
Revelado no Internacional, Daniel Carvalho teve um início de carreira excepcional. Se destacou no sul-americano, quando o Brasil foi vice-campeão. No Mundial sub-20, marcou três gols e foi eleito para a seleção da competição. Chegou a ser convocado para a seleção principal, na primeira fase da 'Era Dunga', mas não se firmou. Ao menos conseguiu se destacar no CSKA (Rússia) e rodou por equipes tradicionais do futebol brasileiro, como Atlético, Palmeiras e Botafogo.
2007 - Luiz Adriano (atacante)
Mais um jogador revelado pela base do Internacional, Luiz Adriano foi campeão sul-americano sub 20 em 1997, se destacando como um atacante de habilidade e explosão. Chegou a ser convocado para a seleção principal em 2014, mas não teve sequência (foram apenas quatro partidas). A seu favor, tem o fato de ter construído sólida carreira pelo Shakthar Donetsk (UCR). Também passou por Milan (ITA) e Spartak Moscou (RUS). No Brasil, ainda defendeu o Palmeiras.
2009 - Dentinho (atacante)
Campeão sul-americano sub 20 em 2009, Dentinho, revelado pelo Corinthians, foi outra promessa de craque que acabou não se firmando nos profissionais. A boa passagem pelo time principal do Corinthians o rendeu uma transferência para o Shakthar Donetsk, onde fez longa carreira, mas seu início parecia lhe reservar algo maior. Após passagem sem sucesso pela Turquia, atualmente está no Ceará.
2011 - Willian José (atacante)
Campeão sul-americano e mundial sub-20 em 2011, formando um ataque mortal ao lado de ninguém menos do que Neymar, Willian José, que começou a carreira no CRB, começou a se destacar nos profissionais com a camisa do São Paulo. Também passou por Grêmio e Santos antes de ser contratado pelo Real Madrid. Mas o que parecia a afirmação, se transformou em decepção: fez apenas uma partida pela equipe principal. Depois, rodou por diversas outras equipes espanholas (Zaragoza, Las Palmas, Real Sociedad, Betis) e também defendeu o Wolverhampton, da Inglaterra.
2013 - Adryan (meia)
Revelado pelo Flamengo, o habilidoso meia foi campeão sul-americano sub-17 e um dos destaques do Mundial da categoria em 2011, mesmo com o Brasil tendo terminado a competição em quarto lugar. Logo recebeu a alcunha de 'o novo Zico', algo que só o prejudicou na sequência da carreira. Na sub-20, ainda teve lampejos de genialidade, mas ficou nisso. Após várias tentativas frustradas de emplacar no Flamengo, passou sem sucesso por Cagliari (ITA) e Leeds (ING). Só conseguiu ter uma sequência um pouco maior pelo Nantes (FRA) e Sion (SUI). Também passou pelo futebol turco e hoje defende o Brescia, da Itália.
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