25 anos da Copa Centenário

De 1997 a 2022: como mudaram Cruzeiro e Atlético desde então?

Rivais mineiros, que disputaram a final da Copa Centenário, conquistaram vários títulos e amargaram rebaixamento no período

Por Frederico Jota
Publicado em 05 de agosto de 2022 | 09:30
 
 
 
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Se os europeus voltassem a Belo Horizonte 25 anos depois da Copa Centenário, veriam um cenário bem diferente em relação não apenas à cidade como também encarariam clubes com um novo perfil. Nesses 25 anos, o futebol mineiro conquistou duas Copas Libertadores, quatro Campeonatos Brasileiros, seis Copas do Brasil e duas Recopas Sul-Americanas.

Logo depois da Copa Centenário, o Cruzeiro conquistaria sua segunda Copa Libertadores e ampliaria consideravelmente sua lista de títulos nacionais. O clube estrelado levantou a Copa do Brasil em 2000, 2003, 2017 e 2018, foi o primeiro campeão brasileiro por pontos corridos, em 2003, e voltaria a conquistar o principal torneio nacional em 2017 e em 2018. Além disso, faturou a Recopa Sul-Americana de 1998.

O Atlético, que conquistaria a Copa Conmebol em dezembro de 1997, levantaria sua primeira Libertadores em 2013 e, no ano seguinte, a Recopa Sul-Americana. O clube foi campeão da Copa do Brasil em 2014 e em 2021, mesmo ano no qual quebrou o jejum de 50 anos sem títulos do Brasileirão.

Quem também conquistou título importante em 1997 foi o América, que foi campeão da Série B do Brasileirão. O Coelho voltaria a conquistar a segunda divisão nacional, em 2017, oscilou entre as principais divisões nacionais, mas disputou sua primeira Copa Libertadores em 2022, ano em que tenta se manter pela terceira temporada seguida na elite nacional.

Os clubes também passaram por maus momentos, como os rebaixamentos para a segunda divisão nacional. Em 2005, o Galo caiu, ficou um ano na Série B e voltou para a elite nacional em 2007. Já o Cruzeiro foi rebaixado em 2019, fez duas competições muito ruins em 2020 e 2021 na Série B e, em 2022, lidera o torneio com folga e já prepara o retorno.

Estruturalmente, além de jogarem em estádios melhores, os clubes de Minas Gerais ampliaram seu patrimônio. O Atlético ergeu a Cidade do Galo e o Cruzeiro ganhou a Toca da Raposa II nesse período, ambos centros de treinamento cotados entre os melhores da América do Sul.

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