O discurso antes de todo clássico entre Atlético e Cruzeiro é sempre o mesmo: "o jogo será equilibrado". Mas, em algumas ocasiões, essa máxima acabou não se concretizando, e Galo ou Raposa sairam de campo ostetando memoráveis goleadas.

O Super.FC lembra alguns desses placares elásticos, que ainda estão na lembrança, ou cravados nas páginas memoráveis dos clubes de Belo Horizonte. O que será que vai prevalecer no jogo entre Galo e Raposa no sábado (2), às 16h30, no Mineirão? Façam suas apostas!

Atlético 9 a 2 Palestra Itália, 24/11/1927

Os atleticanos são donos do maior placar até então registrado dos clássicos. Se para os torcedores da Raposa esse resultado é um tanto quanto questionável, para os do Galo não restam dúvidas de esse é o número de gols a ser batido em um confronto entre as duas equipes. 

Eternos ídolos clube alvinegro, Tardelli e Marcos Rocha fizeram questão de lembrar o placar em uma das comemorações em um clássico entre Atlético e Cruzeiro. A ocasião era o Campeonato Brasileiro de 2014 e, naquele jogo, o Galo saiu vitorioso diante da Raposa por 3 a 1.

Atlético 6x1 Palestra Itália 21/06/1936, no Barro Preto

Muitos atleticanos podem até não se lembrar, mas os registram cravam que o primeiro 6 a 1 em uma disputa entre os rivais foi no ano de 1936. O grande nome daquela parte foi o centroavante Guará, que marcou três gols no confronto com a Raposa. 

Atlético 0 x 5 Cruzeiro, 27/4/2008

No primeiro jogo da final do Mineiro de 2008, o Cruzeiro não deu nenhuma chance ao rival. Goleou, no mando de campo do rival,  em pleno Mineirão. Espetáculo que mais de 48 mil torcedores viram de perto das arquibancadas do Gigante da Pampulha. Na partida, o elenco celeste contou até mesmo com a ajuda do aversário: Marcos, marcou gol contra. 

Cruzeiro 5 x 0 Atlético - 26/04/2009 

Passado um ano, o Cruzeiro, novamente em um primeiro jogo de final diante do Atlético, cravou outra goleada por 5 a 0. Para o torcedor da Raposa era como se aquele filme bom de 2008 estivesse ainda vivo em 2009. 

Kléber Gladiador, impiedoso nas comemorações irreverentes, cravou mais uma que ficou gravada na memória da China Azul: com as mãos nos olhos, lembrou o "chororô" do Galo.