Os clubes que compõem a Liga Forte do Futebol (LFF) assinaram, nesta segunda-feira (6), acordo de investimentos com a gestora brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Management. Os valores negociados com os investidores são de R$ 4,85 bilhões para uma liga com 40 clubes, ou R$ 2,3 bilhões para o caso de adesão apenas das agremiações da LFF.

A proposta segue para aprovação dos conselhos deliberativos de cada clube. Atualmente, a LFF conta apenas com 26 clubes, incluindo em Minas Gerais Atlético, América e Tombense. 

O restante dos clubes  integrantes das Séries A e B do Brasileirão fazem parte de outra organização, a Libra (Liga do Futebol Brasileiro). Esse grupo conta com 17 clubes, dentre eles Cruzeiro, Flamengo e Corinthians.

Recentemente a Libra também recebeu uma propospta do  grupo Mubadala de R$ 4,8 bilhões por 20% dos direitos de TV e marketing do Campeonato Brasileiro das primeiras e segunda divisão. O valor também estaria condicionado a adesão de todos os times das duas séries. 

Qual a divergência entre os grupos?

A Libra é formada por clubes com maior poderio econômio, enquanto a LFF detém maior número de agremiações. Os dois grupos estão separados por não entrarem em acordo sobre a divisão de receitas. 

Enquanto os clubes da Libra aceitam uma diferença maior de receitas em os envolvidos, a LFF prega uma divisão mais igualitária entre todos os membros nesse sentido. 

Clubes da LFF:  ABC, Athletico-PR, Atlético, América, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.

Clubes da Libra: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.