A seleção brasileira depende apenas das próprias forças para avançar na Copa do Mundo feminina. Uma vitória simples, diante da Jamaica, adversário da próxima quarta-feira (2), às 7h (de Brasília), garante o time de Pia Sundhage na oitavas. Em caso de empate, o Brasil fica fora da próxima fase.
"O Brasil ainda é favorito contra a Jamaica. A gente depende só da gente. Não temos margem para erro e temos de fazer nosso melhor jogo na Copa", disse Andressa.
O Brasil não é eliminado na fase de grupos de um Mundial desde 1995. Após a goleada por 4 a 0 sobre o Panamá, o Brasil passou a correr risco por causa da derrota por 2 a 1 para a França, no último sábado (29). Com três pontos no grupo F, as sul-americanas foram ultrapassadas por francesas e jamaicanas, que estão com quatro.
"Nós estamos sob pressão o tempo todo. Depois de uma derrota, é claro que as emoções ficam afloradas. É um sentimento ruim, mas acho que a gente tem de usar isso como motivação", acredita a capitã Rafaelle.
No último torneio, em 2019, o time também chegou à última rodada precisando de um resultado e conseguiu: derrotou a Itália por 1 a 0, com um gol de Marta, e foi às oitavas. Acabou eliminado pela França, que sediava a competição.
Apenas nos dois primeiros mundiais, em 1991 e 1995, o Brasil caiu na primeira fase. No primeiro torneio oficial organizado pela Fifa, ganhou do Japão, mas perdeu para Estados Unidos e Suécia. Quatro anos mais tarde, caiu após ser goleado por 6 a 1 pela Alemanha e terminar na lanterna de sua chave.
A rival terá a volta de sua melhor jogadora. Expulsa na estreia contra a França, a atacante Khadija Shaw, 26, atua pelo Manchester City, na Inglaterra, e foi eleita a jogadora do ano da Concacaf (América Central, do Norte e do Caribe). (Com agências)