Pelé: a trajetória do Rei vestindo a camisa da seleção brasileira

Pelé, o Rei do Futebol, morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos. No ano de 1950, Edson Arantes do Nascimento era só um menino e tentava consololar o pai que chorava. O motivo? A derrota da seleção brasileira para o Uruguai na final da Copa do Mundo em pleno Maracanã. Foi então que o pequeno Dondinho fez uma promessa: "Não se preocupe, pai, eu vou ganhar a Copa do Mundo para nós".

Não só uma, mas Pelé, como acabou conhecido no mundo da bola, conquistou três Copas do Mundo. Foi em 1957 que o Rei iniciou sua trajetória na seleção brasileira que conquistaria a Copa Roca, torneio de dois jogos contra a Argentina.

No ano seguinte, com apenas 17 anos e 8 meses, sagrou-se campeão do mundo na Suécia. Marcou seis gols e foi o artilheiro brasileiro. Conquistou mais duas Copas (1962 e 1970) e, até os dias atuais, é o único tricampeão com a camisa amarela. 

Foram, nesta trajetória, 114 jogos, 84 vitórias, 15 empates e 14 derrotas, com um total de 95 gols marcados com a Amarelinha, segundo as contas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

A despedida de Pelé

Com apenas 31 anos, Pelé deu adeus à seleção brasileira em 1971. Diante de um Maracanã lotado, o Rei esteve na equipe do Brasil que enfrentou a Iugoslávia no dia 18 de julho. O jogo terminou em um empate por 2 a 2, com gols de Gerson e Rivellino. 

Mas ele havia decidido encerrar a carreira um jogo antes, no Morumbi, diante da Áustria, empate em 1 a 1 no dia 11 de julho. Diante dos vários pedidos para Pelé ficasse até a Copa do Mundo de 1974, ele justificou: “Saio agora, quando todo mundo quer que eu fique. Seria muito triste sair quando todos acharem que está na hora", disse em entrevista, ainda no Morumbi.

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