NOVA JERSEY (EUA) - Contratado no fim do ano passado para suprir a ausência de Estêvão quando o jovem jogador deixar o Palmeiras, Paulinho entrou no segundo tempo do empate do Verdão contra o Porto, neste domingo (15), na estreia dos times no Mundial de Clubes. O camisa 10 tentou, partiu para cima da zaga portuguesa no fim do jogo, mas lamentou o 0 a 0.
Palmeiras empata com o Porto e perde a chance de liderar grupo no Mundial de Clubes
— Acho que foi um jogo muito bom, difícil, claro, mas a gente foi muito superior ao time do Porto. Sabíamos que tínhamos essa condição. Dá pra ver o volume que tivemos no segundo tempo para tentar fazer o gol. Foi muito grande, criamos bastante oportunidade, infelizmente não conseguimos marcar. Tem dias que é assim, a gente tenta, tenta e a bola não entra. Mas valeu o esforço de todo mundo, acho que mostramos o nível que o Palmeiras joga. Não tem jeito, agora é virar a página, saber que tem mais um jogo difícil pela frente e buscar a vitória que a gente precisa para já aumentar a nossa classificação — analisou Paulinho.
Com o empate, todos os times do grupo lideram a chave com um ponto. Apesar disso, o Palmeiras ainda depende apenas de si para terminar a fase de classificação na ponta da chave, e assim escapar do Paris Saint-Germain, que deve terminar o grupo B na liderança. Os dois primeiros colocados dos grupos A e B se cruzam nas oitavas de final. O Palmeiras volta a campo no dia 19, quando enfrenta o Al Ahly.
— Jogamos com as nossas características, com o nosso estilo, que é sempre buscar volume de ataque, trabalhar as bolas em profundidade para o cruzamento, pressionar o portador da bola, roubar e contra-atacar rápido. Acho que a gente fez tudo isso, criamos muitas chances dentro desse nosso jeito de jogar, e infelizmente o gol não saiu — resumiu o atacante.
Paulinho também analisou o gramado do MetLife Stadium, plantado recentemente, e apresentou alguns problemas, como algumas placas soltando.
— Sobre o gramado, vimos com clareza que ele não está nas condições que a FIFA determina, mas não sei como foi o preparo para o jogo e para a competição. A gente não tem muito o que falar, porque o foco foi total na competição, não tivemos tempo para nos preocupar com isso. Mas é claro que o nosso grupo vai precisar trabalhar bastante.
Paulinho também falou sobre o fato de não ter sido aproveitado com mais frequência em campo.
— Quanto à lesão, eu já falei antes: é uma lesão contínua, bastante grave. É um estímulo que não é comum no futebol. A gente tem que ter bastante cautela para lidar com ela, porque em certos momentos, quando se aumenta a intensidade, pode aparecer um pouco de dor, e isso às vezes atrapalha no dia a dia. Mas, com a equipe médica, estamos fazendo esse controle para que eu esteja sempre nas melhores condições de ajudar o Palmeiras, seja lá qual for o tempo que eu tiver em campo — finalizou o jogador.
